A princesinha Diana vivia num castelo com mais dez crianças, todas elas à espera que o seu " princípe/princesa " as fosse salvar.
E cheguei eu.
Primeiro começamos por ir passear num Sábado à tarde, estavamos em dezembro e fomos levar a carta do Pai Natal que ela tinha escrito,a um marco dos correios.Tudo correu bem e a parte mais bonita foi quando nos dirigiamos para a Casa de Cedofeita, a Diana olha para o céu e aos saltos e começa a dizer:
" Olha Paula o aco-iis" , a Diana além de ter uma linguagem impercetivel, pois uma criança com os timpanos furados creio eu, deixa de ouvir, logo deixa de saber falar, a Diana não sabia falar , não dizia os erres e eu tinha imensa dificuldade em entendê-la,
Complicado, muito Complicado devo dizer pois ela ficava frustrada e revoltada comigo.
Mas esta frase e a alegria associada a ela eu entendi.
Há quem diga que adotar uma criança é dificil, muito dificli, ora por experiência própria devo dizer que não.
Adotei esta pequenita em nove meses,tinha ela 6 anos, adoção monoparental e voilá, já passaram 9 anos e agora tenho esta adolescente com 15
Ao adotarmos uma criança temos que ter em conta um e apenas um fator muito importante, não ser exigente, passo a explicar, a Diana quando me foi dada a conhecer pela assistente social e pela psicóloga ( através de fotos ) claro, foram-me dados a conhecer todos os problemas que trazia na sua "bagagem".
- Hperatividade
- Deficit cognitivo grave
- timpanos furados ( necessária operação)
Ora perante estes problemas eu podia dizer não, não estou interessada é demais para mim, ainda por cima sozinha, mas não, ao olhar para as fotos da menina ao ver um sorriso maravilhoso em todas elas, eu nem parei para pensar, disse logo sim, eu quero esta menina, e o mundo parou e tudo o que me foi dito posteriormente eu já nem ouvi, de tão fascinada que fiquei, só me recordo de dizer:
- Quanto mais se escolhe menos se acerta, eu fico com a Diana.