Existem muitos caminhos, muitas ruas e ruelas, muitos atalhos que nos ajudam a mudar o mundo, mas um e apenas um é crucial, o caminho da ética.
Numa altura em que tanto se fala de paz no mundo, de perdão de concórdia, vale a pena investir no assunto e tentar perceber de que forma podemos contribuir para esta causa mundial.
A PAZ ENTRE OS HOMENS
Por norma, e Embora possam não acreditar são as minorias que fazem avançar o mundo, só mudando o nosso pequeno mundo seremos capazes de mudar o mundo à nossa volta.
Só pondo em cada gesto do dia-a-dia e acrescentando a cada palavra um profundo sentido ético, seremos capazes de fazer uma revolução pela paz, e nos dias de hoje esta é a única revolução que faz sentido.
Esta mudança provavelmente jamais será possível se não houver uma vontade individual, uma aposta de cada um e ao mesmo tempo uma aposta clectiva de recuperar valores morais que fundamentam as nossas atitudes.
Todo o ser humano deveria enquanto individuo, membro de um grupo, de uma nação ou religião comportar-se de forma humanitária.
Todos deviamos fazê-lo de forma incondicional, sejam quais forem as nossas circunstâncias, e todos os homens/mulheres sejam eles/elas de que estrato,facção ou grupo social deviam ter a obrigação de ser solidários e tolerantes.
Resumindo, está nas nossas mãos ser mais humanos e dar mais valor aquilo que tem verdadeiramente valor.
Infelizmente e olhando para o mundo que nos rodeia estamos demasiado longe disso, estamos mais perto de um sistema preverso em que o Mal ameaça vencer o Bem.
Existem os chamados moralistas que avançam com os seus valores e códigos de conduta e tentam impô-los aos outros, ma existem também aqueles que ainda têm um olhar atento e têm o dom de observar a sua consciência e deste modo regem-se pelos grandes princípios humanitários.
Temos que defender e aplaudir aquela imensa minoria de homens e mulheres que por via da ética, da fé, dos valores humanos e dos princípios solidários são um grande exemplo a seguir, marcam a diferença na medida em que são eles que fazem avançar o mundo.
Os irmãos Grimm, quando tiveram a brilhante ideia de escrever a história da Branca de Neve e os Sete Anões, longe estavam de pensar que tal se adequaria aos nossos dias, ou terão pensado nisso?
Podemos actualizar esta versão clássica ao nosso dia a dia, o espelho que devolve uma imagem muito boa da Bruxa muito má e passar a usá-lo não para ver quem é mais bonito mas sim para quem fica mais feio.
A madrasta da Branca de Neve não suportava a ideia de existir alguém mais bonito que ela e por isso todos os dias a mesma pergunta:
"Espelho meu, espelho meu existe alguém mais belo que eu?"
Habituada que estava a reinar, odiava a enteada pelo simples facto de ter que aceitar que havia de facto alguém mais bela que ela, por isso mandou-a matar, porque queria que o espelho cobardemente lhe respondesse que ela era a mais bela.
Esta história relata, demonstra brilhantemente a ansiedade que todos temos perante o espelho.
Mesmo quando estamos bem e nos sentimos em forma precisamos do espelho para nos comprovar que é mesmo verdade, não basta os outros dizerem-no, precisamos de ouvir a nossa própria voz, neste caso a do espelho, para nos sentirmos mais confiantes.
O espelho desde já é um objecto muito prático, quer em casa quer nas nossas carteiras,é uma ajuda preciosa para retocar a maquilhagem, ajustar o nó da gravata, ver se o vestido nos assenta bem, ou se estamos mais mais gordos ou mais magros.
Em situações mais particulares ainda o pudemos usar para nos libertarmos daquilo que nos incomoda, ampliar espaços ou refletir aquilo que nos dá mais prazer.
O que raramente alguém faz me frente ao espelho é ver-se no auge de uma discussão, ou de um ataque de mau-humor, e sabem valia a pena.
Houve laguém que se viu ao espelho, por mero acaso, enquanto discutia com a mulher, e de repente viu como era feio,ridiculo e parou, chegou à conclusão que o motivo da discussão era parvo e ficou com vergonha de tal situação.
O espelho é uma grande " arma" deviamos andar sempre com um, quando começasse o mau humor pegavamos no objecto e víamos a nossa cara amarrada, a boca crispada e provavelmente começariamos a sorrir e a ficar mais bem dispostos.
Ao ver-nos tão feios ao espelho talvez acabassem as discussões inuteis, talvez não houvesse cada vez mais mortes sem por dá cá aquela palha, só porque sim, e tal como no conto dos Irmãos Grimm acordassemos depois do beijo e vivessemos mais felizes, não digo para sempre mas durante a vida que nos resta.
O espelho dos dias de hoje é o telemóvel, todos os que fazem instastories, são tão felizes, raras são as que vejo a chorar ou a lamentar-se da vida, mas que assim seja, trnasmitem cá para fora a felicidade, felicidade essa que as pessoas têm uma grande necessidade de assistir, porque de facto de tristezas está o mundo cheio.
Esta é a versão moderna das histórias dos contos de fadas, mas se for para ajudar os outros a serem um bocadinho mais felizes porque não?
Comecei por desfazer os pães, em pedaços pequenos. Num tacho aqueci o leite com a casca de limão. Depois de morno, deitei por cima dos pedaços de pão e reservei.
FEITO
Num liquidificador bati os ovos com o açúcar. Juntei a banana cortada em pedaços e o pão ensopado no leite. Bati de novo até obter uma massa homogénea, juntei a canela, como digo é opcional , deitei numa forma de pudim (forrei o fundo com papel vegetal), quem quiser pode usar carmelo, mas acho que caramelo e banana não combinam, não vão muito à missa um como outro. Levei a cozer no forno, em banho-maria, pode optar por cozer em banho maria num tacho com água, mas no forno é mais rápido. cerca de 1 hora a 180 graus (basta fazer o teste do palito, para saber quando está pronto). Deve servir fresco, com fruta, por exemplo.
Uma das opções poderá ser em utilizar formas pequenas e fazer doses individuais.
Quando arrefecer virar para um prato e lembrem-se, se algo de mal acontecer, é sempre um pudim. O sabor é que conta.
Se porventura desejarem um pudim maior, dupliquem as quantidades.