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A anorexia nervosa, é um transtorno alimentar que faz a pessoa ver o próprio corpo de maneira distorcida (em geral, muito acima do peso) e, a partir daí, leva a atitudes de risco como dietas restritivas, abuso de exercícios físicos, indução de vômito para expulsar as refeições e até mesmo uso de medicamentos como laxantes. O problema pode afetar qualquer faixa etária ou gênero, mas é mais comum em mulheres jovens.
A perda de peso impulsionada pelo transtorno é extremamente perigosa. Pode provocar baixas na imunidade, enfraquecimento dos músculos e dos ossos, interrupção da menstruação, arritmia cardíaca e convulsões. O quadro chega a ser inclusive fatal em 15% dos casos.
A anorexia está ligada a origens psicológicas e fisiológicas e, uma vez instalada, atrapalha a ação de um dos hormônios que controlam o apetite, a melanocortina, o que deixa a pessoa constantemente sem fome.
– Perda de peso acentuada
– Preocupação excessiva com a dieta
– Restrição severa na ingestão de comida
– Ausência de apetite
– Uso de truques para dar a impressão de que já comeu ou esvaziou o prato
– Medo extremo de engordar
– Ausência de menstruação
– Redução na libido
– Prática exagerada de exercícios visando à forma física
– Evitar comer na frente de outras pessoas
– Pressão social por questões estéticas
– Distúrbios psiquiátricos como ansiedade, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo
– Desequilíbrios hormonais
– Baixa autoestima
– Perfeccionismo exagerado
– Histórico familiar
Tenho duas S,s na minha vida
A S do trabalho e a S da faculdade.
Hoje vou falar da S da faculdade.
A minha S tem 2 filhos uma menina e um menino.
Na pré-adolescência a filha da S teve um desgosto de amor.
Coisas de miúdos,dizemos nós.
Quem não tem desgostos de amor?
A filha da S deixou de comer.
A filha da S teve anorexia, não foi internada pois não era bulímica.
Num jantar de Verão, uma churrasacada em casa da S reparei que a ....queria comer a última espetada, a que sobrou.
Disse para a comer, não quis.
Quando vinha embora disse à S:
-Tem cuidado pois a .............estava ansiosa por comer a última espetada e não o fez.
Isto passou, nem voltamos a falar sobre o assunto, não era nada.
Mas afinal era.
A .....deixou de comer, olhava-se ao espelho e achava que estava gorda, não comia, nada, mesmo nada.
Um dia eu e a S como era hábito fomos sair as duas.
Quando de repente começa num pranto e conta-me tudo o que estava a acontecer.
-Tu bem que me avisaste
Já nem me lembrava, não associei uma coisa à outra, nunca.
Contou-me a história toda.
Só então reparei que a S tinha envelhecido uns 10 anos, estava a " morrer" um bocadinho.
Ouvia-a, chorei também, conhecia a ............desde bebe.
Não queria acreditar.
Nem sei como a S teve tempo para irmos sair, queria desabafar, queria chorar, queria um ombro que não fosse o do marido pois esse também estava a morrer um bocadinho.
No conservatório, planeavam uma viagem à Austria, os professores queriam que a .....fosse, era uma das melhores alunas, e eles achavam que merecia, e sim merecia mesmo, mas como lidar com esta situação?
Reuniões após reuniões com a S chegaram a uma conclusão, a .......ia, mas ficaria num hotel com um professor que iria cuidar dela 24 hora por dia, os outros colegas foram para casa de Austríacos. Problema resolvido, e bem resolvido embora a .......... achasse que não merceia ir. Mas foi e fez-lhe muito bem.
O acompanhamento no Hospital de S. João foi 5 estrelas,para a ..........para os pais e para o irmão.
Os médicos chegaram à conclusão que a........tinha uma estabilidade familar excepcional, o que ajudou à recuperação.
No dia em que a S me contou, quis que fosse lá a casa para a ver.
Fui.
O que vi?
Um esqueleto, uma criança, pois ainda era uma criança, cuja pele era tão translúcida que se viam as veias, quase conseguia ver os seus orgãos através da sua pele. Aquela não era a ............não era.
Fiquei chocada, mas não o demonstrei, apetecia-me chorar mas não chorei, agi com toda a naturaliddae que me foi possível.
Com tudo isto, acabaram as festas e jantares lá em casa, a .......deixou de socializar, deixou de sair com as amigas, dedicou-se aos estudos, e começou a ter 5 em todas as disciplinas, mas contudo pediu para sair do conservatório.
Um murro no estômago dos pais, mas cederam, só lhe pediram para finalizar o 9º ano e depois mudaria de escola, tinha lógica, aquele foi o lugar que lhe causou tanta dôr.
Nós pais ambicionamos que os nossos filhos sejam os melhores em tudo, mas a S preferia que ela fosse má aluna e não ter que passar por aquela provação.
Ambos, pai e mãe envelheceram com esta dôr tão profunda.
Como me disse o P
-Paula isto não mata mas moi.
Após eu lhe ter dito
-Estás tão velho, não pareces o mesmo, saiu-me pois não estava à espera de olhar para aquele homem, marido da minha amiga, meu amigo à 20 anos e vê-lo naquele estado.
-Pois, a pré adolescência e a anorexia!!! As duas coisas ao mesmo tempo, imagina só, não foi fácil.
Não conseguia imaginar!!!!!!!!
Agora tudo voltou à normalidade, mas é uma bomba relógio, a qualquer momento ela pode explodir.
Tudo voltou à normalidade, não é bem assim, muita coisa mudou, mas esta agora é a vida deles em prol da saúde mental de todos. Os almoços e jantares lá em casa são raros, a .........gosta de silêncio, tranquilidade, e estando tranquila os pais também estão, contudo o irmão mais novo leva amiguinhos lá a casa, incluindo a minha filha, mas nada mais além disso.
De facto às vezes fazemos de coisas tão pequeninas um bicho de sete cabeças, e quando nos defrontamos com uma situação destas?
Lutamos ou desistimos?
Miutos pais entrariam em depressão, o que é legitimo, estes não, agarraram-se um ao outro e lutaram até ao fim, um foi a âncora do outro, nunca houve um EU, mas sempre um Nós.
E depois há sempre aquela velha questão, mas os pais deviam ter reparado, os pais não estavam atentos.
As coisas não são bem assim, a .........começou por comer muito pouco, com a desculpa das dietas, aí soou o alarme e após observação atenta dos pais é que se deu a confrontação, após a confrontação, deixou de comer, deixou de comer, hospital com ela, pois viram e muito bem que sem ajuda de profissionais não conseguiriam lidar com este problema.
Estes pais foram a salvação daquela menina , mas quando ela adoeceu eles morreram um bocadinho!!!
Conheço a S há 20 anos.
Somos amigas há 20 anos.
A S é uma pessoa maravilhosa, não é dada a cosquices, não entra em conflitos,não diz mal de ninguém,não prejica ninguém,não quer saber se hoje vens com um vestido ou umas sapatilhas novas, se vens de amarelo ou às bolinhas, com as outras colegas era doentio, quando vestia algo novo, era mirada de cima a baixo chegava a dizer que tinham visão raio x e me viam a roupa interior, tão doentio que passados uns dias já tinham comprado algo igual ou parecido.MULHERES!!!!!!!!!!! Mas a S não, trabalha, brinca e presta pouca atenção ao que a rodeia, sempre a admirei por isso, por não ser dada a intrigas, por ser tão boa mas tão boa pessoa.
Mas não vamos divagar.
A S sempre quis ser Mãe.
Nunca conseguiu.
Após vários exames, nem chegou à inseminação artificial.O problema era do marido.
Quando adoptei aconselhei-a a fazer o mesmo.
Vacilou e não quis dar ínicio ao processo, ela tinha 36 anos eu tinha 35, eu adoptei em 9 meses ela também o conseguiria.
A S vivia para o trabalho, para o marido e respectiva família dele.
Eu não.
Eu vivia para a minha família, para os meus amigos e para um sonho.
A irmã e o irmão imigraram, o pai abandonou-os há muito tempo, ainda eram adolescentes, decidiu ir viver para um lar.
A mãe foi para a aldeia.
A família da S é a família do marido.
Quando se juntou, decidiu abandonar os amigos e dedicar-se aquela relação.
Uma vez no emprego confessou.
-Se um dia algo não correr bem comigo e com o L não tenho amigos a quem recorrer, tenho noção disso.
-Tens-me a mim, mas concordo contigo, o teu circulo é muito limitado, mas és tão boa pessoa que ninguém te irá virar as costas.
-Mas eu não tenho ninguém, nem contactos, nada.
-Tens-me a mim.
Começou a chorar
-Não te preocupes, nada vai acontecer entre ti e o L.
Mas aconteceu, o L nunca soube, só eu, não passou de uma ilusão, ficou em segredo, o nosso segredo, e já esquecemos, e a relação da S com o L juntando o namoro, já vai em 25 anos.
Começou a falar em adoptar, ouvi e dei a minha opinião.
-Tu nunca vais adoptar.
-Porque dizes isso?
-Porque já tens um filho, o L, e um filho, filho mesmo iria tirar toda a atenção que lhe dás.
Não disse nada, sei que concordou.
Entretanto passado um tempo:
-O L conhece uma senhora na Segurança Social que vai meter uma cunha para adoptarmos um bébé.
-Não há cunhas, não vás nessa conversa.
Mas ela acreditava piamente no L
E tal nunca aconteceu, nunca falei no assunto, nem ela.
O tempo foi passando quando............
Sou chamada pela L a uma sala onde não nos pudessem ouvir e ela conta-me.
-Já meti o processo de adopção.
Não cabia em mim de alegria
-Mas vais ficar chateada comigo
-Porquê?
-Porque já o fiz à 5 anos
-Porque iria ficar chateada contigo?
-Porque quando meteste o teu processo eu fui a primeira pessoas a saber e eu escondi-te este segredo, o L disse que ias ficar zangada comigo.
Mas o L lá me conhece assim tão bem para dizer tal coisa!!!!!!!!!
-E???? O importante é que já o fizeste e eu estou muito feliz por ti, mas estás à espera há 5 anos?
-Sim, já começo a desesperar
-Que idade colocaste no formulário?
-Quero um bébe
-Mas isso é muito difícil, tu sabes, esperar 5 anos!!! Eu também não aguentaria!!!, vai lá e altera a idade,
-Provavelmente é o que vou fazer, vou falar com o L
Passados uns dias
-Falaste com o L?
-Sim
-E????
-Não quer alterar a idade, e o prazo prescreve quando eu fizer 50 anos.
Eu não sabia desta regra, desta lei, o meu foi tão rápido., nunca soube.
Mas já era de prever,o L não quer mudar a idade da criança a adoptar pelos motivos que mencionei,o L quer manter a relação que tem pois é-lhe muito conveniente, a S cede, não vai concretizar o seu sonho porque tem um companheiro egoísta e que a torna no fundo sua "escrava".
A S é escrava do L, e não faz questão de soltar as amarras, quando fôr mais velha é que vai ter noção de que nunca conseguiu concretizar o seu sonho, porque não tem vontade própria, porque não impõem.
Eu gosto do L, é um bocadinho chato, pois como o seu mundo também é muito limitado e fechado, quando vamos jantar ele não tem tema de conversa, a minha filha diz que não quer ficar perto dele pois é muito chato, e é verdade, algumas vezes não tenho paciência para ele,mas é o "marido"da minha S.
A S está a esquecer-se que tem 47 anos, faltam 3, até quando vai esperar para tomar uma decisão, bater o pé? Fazer valer a sua vontade?
Sigo a Mariana e o seu blog receitasparaafelicidade, gosto muito das receitas que publica, quando vi esta não resisti.
Um bolo para quem trabalha e tem pouco tempo e para quem como eu, não trabalha e o tempo é um bocadinho apertado,tratar da casa,dar apoio aos pais, ser mãe solteira também dá trabalho!!!!!!!!!
BOLO DE ANANÀS NO MICROONDAS:
INGREDIENTES:
4 ovos
200 g de açúcar
150 g de água morna
75 g de óleo
Raspa de um limão
1 pitada de sal
170 g de farinha
1 c. sopa de fermento para bolos
Geleia de Agave ou caramelo liquido q.b.
1 lata pequena de ananás em calda
PREPARAÇÃO:
Colocar no copo do robot o acessório misturador e juntar os ovos e o açúcar e programar 4 minutos/37ºC7Velocidade 3.
Programar mais 2 minutos na mesma velocidade mas sem temperatura. Findo o tempo, programar 1 minuto/Velocidade 3 e pelo buraco da tampa deitar a água e o óleo.
Retireagora a tampa e o acessório e só com a lâmina envolver a farinha programando 20 segundos/Velocidade3.
Modo tradicional:
Bata bem todos os ingredientes pela mesma ordem e só no fim, envolva deliciadamente a farinha e o fermento
Retire e deite a massa num pirex, untado com geleia de agave (ou caramelo liquido) e forrado com as rodelas de ananás (bem escorridas da calda) e levar ao micro-ondas por 15 minutos, na potência máxima.
Espero que gostem.
O N fazia anos.
Em dez anos raramente festejei o dia de aniversário com o N
Tinha um amigo cujo filho fazia naos no mesmo dia e festejava com eles.
Só me convidaram já namoravamos há 5 anos.
Sou orgulhosa, quando convidaram não fui, nunca fui, eu era namorada dele há muito tempo porquê só passados cinco anos?
Continuo a dizer, sou muito orgulhosa, sempre fui. Raio de feitio
Se ele ficava chateado?
Nunca o demonstrou.
Era homem de poucas palavras, sempre foi, eu falava pelos dois.
Entretanto num ano qualquer e no dia do aniversário diz que o quer celebrar comigo e com a filha.
Jantar os três, bom muito bom.
Aceitei.
Mas depois liga a dizer que vão mais pessoas.
Vi o caso mal parado, já adivinhava!!
Liguei a uma amiga que aceitou vir jantar connosco.
Foi a minha salvação, iria ter companhia.
A filha quando ele me foi buscar viu na minha expressão que eu não estava nada agradada.
Disse:
-O pai convidou a Mariana, a Mariana trata o pai por você e por " o menino"
Comecei a ferver, nada disse, doce L que nem se apercebeu que não devia ter dito tal coisa, mais uma "betinha" a juntar à festa.
Não tenho nada contra, atenção, mas não era a minha "praia", não sei lidar com estas pessoas, pois sei que me vou rir, comentar ou até mesmo ser desagradável.
Á festa juntou-se a irmã dele, vá lá menos mal.
Fiquei na ponta da mesa o mais longe possível de todos os outros, junto com a minha amiga, a L e a irmã dele.
Vi que me "avaliavam" pois nunca me conheceram, aminha amiga também reparou, falavam de mim, não ouvi mas a minha amiga ouviu.
Portei-me bem, sério que me portei.
Jantamos, bebeu-se mais do que se comeu, a minha amiga bebeu água.
No final do jantar queriam ir a um bar.
Eu queria ir para casa com a L que já dormia no meu colo.
-Vamos fazer contas,dizem, são 25 euros.
-Não não são a minha amiga bebeu água, não vai pagar 25 euros.
A minha amiga começou a acalmar-me e não se importava de pagar.
-Não, não bebeste sangria de champanhe, não bebeste vinho, não pagas 25 euros.
Entretanto ouço.
-A Paula não está habituada a estes jantares.
Começei a ferver mas a minha amiga acalmou-me, era o aniversário do N .
Fomos para casa, a pequenita já dormia ,ele não foi para o bar.
Os amigos como é óbvio não ficaram meus fãs.
Não estava nada preocupada.
Mas como é óbvio as opiniões acerca da minha pessoa eram más.
Começaram a manifestá-lo
Ele além de muito calado é muito influenciável.
Foi pelas opiniões dos amigos.
Em Dezembro ele terminou tudo sem dar uma explicação plausivel.
A minha amiga avisou-me, o que eu tinha feita só me iria prejuducar.
Não concordei.
Ela afinal tinha razão.
Aquele dia foi o princípio do fim.
Hoje lembrei-me disto, com a minha minha filha é assim decide contar tudo o que aconteceu, ora na escola, ora nos escuteiros,quando estamos a jantar, de repente estava a minha mãe a ver as notícias e falaram sobre a Coreia do Norte e do Trump, e ela disse que o Trump ia à Coreia do Norte e eu disse-lhe que não era possível, pois é um país diatorial e está em conflito com os EUA e consequentemene com o mundo todo.
Ora bem entretanto a miúda perguntou o que era uma ditadura.What?
-Tu não sabes o que é uma ditadura? Já tivemos uma em Portugal, o ditador era Oliveira Salazar
-Quem é esse mãe
-What? Diana isto é cultura geral, e uma ditadura é quando uma pessoa, uma única pessoa manda num país, e todos obedecem.
Entretanto veio-me à memória mais uma história daquelas à moda da Diana
No sexto ano, num teste de Português a Diana tinha que decorar o nome de 2 personagens, Americo Tomás e Abel Salazar, ela estudou, decorou, eu digo isto porque estive a estudar com ela.
Final da tarde.
Dia do teste
-Didi como correu o teste de Português?
-Correu bem mãe.
-Ok
- Mãe saiu no teste a fotografia daqueles Senhores dos quais falamos quando estavamos a estudar.
-Ai sim e então essa soubeste responder?
-Não.
-Não?
-Não, as fotos eram a preto e branco e não conseguia ver bem, e professora numa delas só dizia, António,Antonio, eu sei lá quem é o António
-Oh minha rica filha, é o António Oliveira Salazar, mas a outra reconheceste?
-Esse sim era o Américo
-O Américo quê?
-Oh mãe por favor era o Américo, achas que lembro do resto?
Bem mais uma sitiução que me deixou na dualidade, rir ou chorar?