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mãedocoraçãosoueu

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PROBLEMA DELES!!!!!!!PROBLEMA NOSSO!!!!!!!!!!!CADA UM QUE O RESOLVA!!!!!!!!!!

 

Ouso dizer que vivemos a “era do grito”, basta olhar para as farpas que se trocam, principalmente através das redes sociais.

Muitas pessoas respondem agressivamente aos posts alheios, sentindo-se protegidos por um do computador, encondendo-se asim  no anonimato, tal é a violência com que se expressam virtualmente.

No dia-a-dia, da mesma forma, o stress tomou conta da maioria das pessoas, pois muitas delas vivem de cara amarrada, soltando fogo pelas ventas.

E isso fragiliza-nos, faz-nos sentir mal, porque esse mal estar todo que permeia os relacionamentos interfere em nossa autoestima, no nosso respirar, em nossa essência.

E a machucamo-nos, ficamos tristes, porque não vê mais gentileza, não recebe gratidão, nem sorrisos sinceros.

Porque já temos tanta bagagem para carregar, já criamos tantos problemas por nossa conta, que ninguém mais precisaria de nos perturbar com assuntos que não são nossos.

 

Infelizmente, jamais teremos poder algum sobre o comportamento das pessoas à nossa volta, uma vez que ninguém parece querer poupar ninguém, hoje em dia, muito menos escolher as palavras e ponderar no tom de voz ou da escrita.

O que poderemos e deveremos fazer é controlar-nos a nós mesmos, tentando equilibrar nossos sentimentos enquanto vamos recebendo porrada. Se o outro não tem freios, nosso íntimo que o freie.

O facto é que a forma como a violência e a agressividade são acolhidas determinarão o grau de sua intensidade no outro.

Caso os gritos ecoem no vazio, caso a agressividade não encontrem terreno onde se instalar, a dor não vai para a frente.

Isso quer dizer que a maneira como nós recebemos o que nos oferecem é o que importa, pois seguramos em nós apenas o que quisermos.

Não é fácil, mas será essencial ignorar aquilo que de ruim e inútil chega até nós, com elegância e firmeza.

Embora nos iremos decepcionar com as pessoas e com o que dizem, a maneira como dizem, não poderemos acumular a negatividade que nos rodeia aqui dentro, ou nos tornaremos a cada dia menos fortalecidos para procurar os nossos sonhos. Teremos que lutar com o que temos, assim como deveremos deixar as pessoas viverem com o que possuem, com a violência que carregam.

Além disso, sempre haverá jardins gentis e coloridos onde poderemos repousar as nossas forças, junto a quem sabe argumentar sem agredir a ninguém.

E assim funcionam as chamadas redes sociais, que por vezes são tão úteis, mas que as pessoas utilizam como arma de arremesso para descarregar frustrações.

Por esse motivo, há aqui um problema nosso que nos cabe a nós enfrentar e ignorar.

E há um problema deles, viverem de bem com a sua consciência sabendo que estão a magoar quem não os magoa.

ENCONTRAR O MEU LUGAR NO UNIVERSO!!!!!!!!!!!

Tenho vindo a aprender que  valorizar vem através da resiliência, do apego e do respeito próprio.

E ainda mais aprendi que acordar e até dormir é uma tarefa dolorosa às vezes mas desistir de mim não martela mais nos meus pensamentos.

É um começo para cada novo sorriso.

De todos os sentimentos e encontros que já vivi, nenhum me trouxe um peso uma aprendizagem maior do que o acto de pertencer. Mas pertencer num significado mais profundo.

É sobre ter consciência e aceitação pelas qualidades e falhas com as quais lido dentro do meu ser.

Porque pertencer, nas minhas mais recentes descobertas, quer dizer não encolher os sonhos do coração.

É continuar a sonhar.

Então luto diariamente para me pertencer de uma maneira em que desistir de mim não seja uma opção.

Tem dias que acordar é uma luta para a qual não estou preparada.

Que preciso fazer um esforço descomunal para não desmoronar, para não olhar para os lados e entregar os pontos.

Porque naõ posso, simplesmente não posso.

Que nem mesmo com o dia ensolarado ou com as belezas da vida a saltar em frente aos meus olhos consigo acreditar no caminho que mereço, no potencial emocional que tenho.

De vez em quando penso em como seria deixar o tempo correr e só ficar a observar, e esperar as consequências do mundo ao meu redor.

Talvez fosse tão mais fácil respirar, seguir e viver o resto da semana, do mês, da vida.

Pois eu também tenho dias assim!!!!!!!!!!!!

É em momentos cinzentos como estes, é quando o meu interior soa desesperançoso e sem poder de reacção, que a realidade vem à tona.

O coração deve continuar a bater.

Eu tenho que lutar contra as minhas dores, lamber as minhas feridas e a minha implicante autossabotagem e não desistir de tudo. Posso desistir dos relacionamentos incertos e dos caminhos traiçoeiros, mas tenho que lutar pela pessoa em quem me posso tornar, das coisas que posso alcançar.

Não, não mesmo, não me posso sabotar.

Porque pertencer-me  não é só uma questão de encontrar o meu lugar no universo, ou mesmo de saber o meu papel sobre as vidas que toco e onde participo.

E há uma vida que ainda depende muito de mim.

 Aprendi  que valorizar vem através da resiliência, do apego e do respeito próprio.

O apego à minha pessoa e aos meus.

E ainda que acordar e até dormir seja uma tarefa dolorosa às vezes, desistir de mim não martela mais nos meus pensamentos.

É um começo para cada novo sorriso.

Mas todos temos dias assim não?

 

 

SE AQUILO QUE TIVERES PARA DIZER NÃO FOR BONITO!!!!NÃO DIGAS POR FAVOR!!!!!!!

 

As palavras podem causar muitos mais danos que as acções.

Às vezes não nos conseguimos lembrar de coisas que foram ditas há muitos anos.

As coisas negativas acompanham-nos por muito tempo, mas as positivas, muito mais.

O amor de mãe é capaz de chegar aos extremos da compreensão.

Mas, como seres humanos que somos, às vezes podemos dizer coisas que não sentimos de verdade.

Quando sentimos que perdemos o controle e vem à cabeça algo que não é bonito ou encorajador para dizer aos nossos filhos, é melhor não dizer nada.

O afecto com as crianças é algo que tem muito valor.

Em ocasiões diferentes os efeitos das palavras podem magoar bastante as emoções das crianças.

É comum que em certo momento as tratemos como se fossem adultos, dotados de maturidade para compreender tudo que fazemos ou dizemos.

Mas ter essa atitude sempre não é o mais indicado.

Eu que o diga.

Entrando no âmbito das palavras nada positivas, as comparações ou as críticas podem chegar a ser muito agressivas, mesmo que não saiam da nossa boca com má intenção.

Mas machucam, batem forte e ficam gravadas como ferro em brasa.

As palavras bonitas são as que contam as que marcam

Aconselhar sobre o cuidado com o uso de palavras para falar com os filhos não significa que nos devemos descuidar na disciplina. Sabemos que há situações em que precisamos ser mais firmes.

Mas isso não significa sermos agressivos.

O objetivo é tentar escolher frases apropriadas para ajudar as crianças a refletir sobre os seus comportamentos e dar-lhes a oportunidade de se explicarem, sem gritos, nem ofensas.

As memórias infantis tendem a ser um pouco mais sensíveis.

Devemo-nos lembrar de que são muitas as coisas que as crianças não entendem.

Na maioria das vezes, estão indefesas perante a maior parte das situações que vivem.

O facto de que os nossos filhos contam com os pais para ter uma defesa perante o mundo que desconhecem, irá transformá-los em seres dependentes do modelo de vida dos mesmos.

Assim, quando são repreendidos por pessoas da sua confiança sentem-se muito sozinhos.

Vamos pensar por um momento em como seria ter só uma pessoa no mundo em que vocês confiam e, de repente, ela muda de lado e tortura-nos com palavras.

É exactamente assim que as crianças se podem sentir.

Além da solidão, podem-se sentir pouco queridas e podem sentir que vivem com o inimigo.

Quando se trata de adolescentes, o caso pode ser muito pior.

Ao mesmo tempo, as consequências podem ser mais pesadas.

A questão não é só evitar as palavras negativas, mas também saber expressar as positivas.

As crianças precisam receber o afecto que sentimos por elas e esperam ouvir-nos dizer que as amamos.

Aprendam a dizer ao vosso filho/a o que sentem

Dizer ao seu filho/a o que sente também implica em falas que não são totalmente positivas.

Mas se aprendermos  como dizer, muitas crises podem ser evitadas.

Atenção! Isto não significa deixar de falar que estamos chateados ou apontar sobre um possível e recorrente mau comportamento. Mas, sim, poder expressar os nossos sentimentos da maneira mais correta.

O nosso filho/a tem que saber que determinada atitude é errada, mas isso tem que ser transmitido da forma certa.

É normal sentir que um dos nossos filhos é mais inteligente ou mais bonito.

Mas eles não precisam de saber isso.

Se o que vocês têm para dizer ao vosso filho/a não é bonito, não diga.

Controle-se.

Eu faço por isso.

Muitas vezes é a minha mãe que me trava.

Esfrio a cabeça e depois falo.

Outras maneiras de ser amável com nossos filhos é cultivar a sua segurança pessoal e seu amor próprio.

Celebrar suas conquistas e dizer que são capazes pode ser as melhor maneira de demonstrar carinho.

Também é oportuno para que desenvolvam sua autoestima e se sintam seguros ao assumir riscos saudáveis.

Saber que alguém se sente orgulhoso de nós é muitas  vezes a melhor motivação possível.

CUIDADO COM A MINHA MÃE!!!!!!!!! POIS TEM UM BOM CORAÇÃO!!!!!!!!!!

A minha mãe apesar de tudo tem um bom coração.

Sempre teve.

Está-lhe no sangue.

Aqui na "aldeia" onde vivemos tal como já disse, dentro do normal todos nos conhecemos,todos temos uma história e todos sabemos um pouco dessa história.

Histórias essas que muitas vezes poderão ser mal contadas, pois quem conta um conto acrescenta um ponto.

Mas foi sempre assim, não?

Assim sendo camos falra do Luis.

O Luis tem uma história.

Era um rapaz "normal" até ao fatídico dia em que foi atropelado por um autocarro e ficou com mazelas.

Ficou com uma pequena deficiência.

Enquanto a mãe do Luis era viva ele andava sempre limpo, barbeado, bem alimentado, após a morte da mãe foi viver com a irmã e deixou de ser o Luis que todos conhecemos.

Agora anda sujo, não se barbeia, está muito magro e anda na rua o dia todo faça chuva ou faça sol.

Nos dias de chuva até dá dó, pois anda sempre completamente encharcado.

O Luis fuma muito, é normal que tenha muita tosse e muito catarro.

O Luis todas as manhãs gosta de ir à padaria beber o seu café ou o seu pingo e o seu copo de água.

As funcionárias da padaria não o querem lá.

Dizem que ele incomoda as outras pessoas, com a sua tosse, o seu catarro e por não cheirar muito bem.

Desde que vive com a irmã tal como já referi o Luis não toma um banho diário, nem se barbeia, não muda de roupa.

A minha mãe todos os dias às 6 e 30 da manhã vai comprar pão.

E lá está o Luis.

Num triste dia, triste para a funcionária, a minha mãe ouviu-a expulsar o Luis e negar-lhe um café  e o copo de água, mas não falava , berrava.

A minha mãe passou-se

-Cristina, dá o café ao Luis que eu pago.

-Oh Dona Julia o Luis não pode tomar café.

-Dá-lhe um pingo, não quero saber, vais servir o Luis.

-Oh Dona Julia mas ele é mal educado e incomoda as pessoas.

-Cristina já te disse o Luis vai-se sentar e vai tomar aquilo a que tem direito e não quero saber se incomoda as pessoas, a mim não me incomoda.

A Cristina ficou furiosa mas lá serviu o Luis.

A minha mãe não ficou por aí.

-Sabes Cristina o Luis não era assim, infelizmente sofreu um acidente, e sabes mais uma coisa, tens uma filha, pensa nisso. E mais te digo se volto a assistir a mais uma cena destas faço queixa de ti ao teu patrão.

Virou costas e veio embora.

A Cristina ficou a falar sozinha, a falar da minha mãe claro, mas sabem uma coisa?

É para o lado que ela dorme melhor.

Não se importa.

Não admite faltas de respeito.

A Cristina sabe que a minha mãe se dá muito bem com o patrão e não hesita em fazer queixa dela ou da outra colega, a funcionária da tarde que o trata exactamente da mesma maneira.

Até à data a minha mãe não me contou mais nada.

Depreendo que o Luis pelo menos de manhã esteja a ser bem atendido e tenha direito ao seu café ou pingo e o copo de água.

 

 

 

 

 

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