Em todos os relacionamentos existem desgastes, cansaços, algo que nos satura em algum aspecto.
Conviver é uma arte, pois é ali que se encontram vidas que chegam de lugares diferentes e de trajetórias únicas.
É a arte de conhecer o outro e dar-se a conhecer.
Mas sem ter disposição de se colocar no lugar do outro, jamais haverá entendimento, ajuste, o que conduzirá à acomodação.
E nessa dinâmica de acertos e erros, enquanto as pessoas se vão conhecendo e se vão acomodando nos seus respectivos espaços tendo como objectivo não ultrapassarem os limites alheios, serão inevitáveis os confrontos e situações incómodas.
Não existe relacionamento que consiga dar certo, sem que haja sinceridade suficiente para que se exponha o que incomoda, o que deve ser mudado e repensado e até mesmo o que faz bem.
Quem ama de verdade não aceita tudo e, por isso mesmo, deixa claro o que incomoda, alertando deste modo o outro do seu comportamento nocivo, na tentativa de preservar o que sente, o que tem, o que pensa.
Embora precisemos aceitar o que não se pode mudar, é preciso entender que existe muito a ser melhorado.
Não existe sentimento que consiga esperar para sempre.
Para sempre é muito tempo.
Relacionamentos saudáveis são construídos com o tempo, com de conversas sinceras, que implicam a necessidade de se abrirem concessões, de sair do próprio mundo e ver o outro, ver tudo de nós que chega ao outro, de bom e de mau.
O que for bom então fica e o que for mau tem que ir embora.
Não podemos pensar que a outra pessoa está deliberadamente a implicar connosco a criticar sem razão.
Amar requer corrigir aquilo que fere e desgasta a relação, requer mudança de comportamento.
O contrário disso é a indiferença, o tanto fez como tanto faz.
Geralmente, quando termina o diálogo, o outro ou nós mesmos já desistimos de lutar, já desistimos de nós.
Não, não é preciso abandonar tudo, de uma vez por todas.
Mas também não precisam fingir que nada aconteceu ou que nada está a acontecer.
Vocês podem olhar os problemas de frente, mesmo que eles sejam tão assustadores a ponto de vos fazerem ficar cheios de medo.
Vocês também não têm a obrigação de se reinventarem de uma hora para outra, como se isso fosse a coisa mais simples do mundo, porque não é.
Isso seria humanamente impossível.
Humano é chorar até de madrugada, sofrer por angústias e quetionarem-se pela milésima vez se estão a ter a atitude certa.
Têm que seguir em frente com as decisões, mesmo que a vontade seja de correr para trás e desfazerem-se do que já fizeram, desejando não ter começado essa revolução que foi mal contida no vosso interior.
Saiba que duvidar do caminho que está a ser traçado é coisa comum entre os que não se contentam com estradas pré-definidas e desejam definir seu próprio horizonte.
Mesmo que o caminho seja incerto, essa busca encontra justificações no direito de ter uma nova visão.
Sejam assim, permitam-se ter esta nova visão, permitam-se seguir em frente, mesmo que precisem de lidar com grandes desafios ou tenham que encarar a crueldade das opiniões contrárias.
Mesmo com todas as interrogações e com todos os desejos de dar meia-volta, permitam-se prosseguir, com a cabeça erguida e a vossa decisão em punho.
Tenham coragem para defender os vossos objetivos e percebam os méritos contidos nessa vossa nova tentativa.
Essa maneira de olhar a vida que estão a ter agora fará jus a esse embate que está ser travado dentro de vocês.
Vocês não merecem nada menos que o melhor, nada que não vos traga plenitude, bem-estar e alegria de viver.
E se é isso o que vocês têm procurado, a vossa luta será válida e absolutamente justa.
Mas não esperem que todos sejam capazes de compreender os vossos motivos.
Nem se detenham nos conselhos que vos serão oferecidos, e serão aos montes.
Não lhes deêm poder sobre vossas decisões, pois isso poderá ser extremamente nocivo para as poucas certezas que vocês já têm.
É um retrocesso.
Ouçam se quiserem, mas não se esqueçam de ponderar.
“Somos o que há de melhor, somos o que dá para fazer, o que não dá para evitar e não se pode esconder”.
E vocês são o que há de melhor na vossa própria vida, tenham a certeza.
Por isso, mantenham-se firmes, ajam com determinação e não esmoreçam.
Sigam em frente, curando-se dos erros e valorizando aquilo em que acertaram.
E apesar de todas as dificuldades nessa vossa reconstrução, em breve vocês poderão mostrar uma nova e bonita versão de vocês, desenhada a custo e com muitos sacrifícios, mas que terá valido cada lágrima e cada pontada de incerteza que vos fez sofrer.
Permitam-se seguir em frente, com todos os medos e dúvidas.
Só não desistam, nunca!
Acreditem no vosso potencial e invistam em vocês, pois nada é mais precioso neste mundo.
Há professores que o são porque escolheram mal o curso, ou porque não tinham outras alternativas.
A professora de Ciências da minha filha pertence ao segundo grupo.
No primeiro teste a miúda esqueceu-se de escrever o nome.
Não pode eu sei.
Foi a primeira vez que tal aconteceu.
A Diana recebe o teste e:
Estava corrigido.
Foi-lhe dada a nota.
Contudo estava escrito "teste anulado".
A miúda liga-me a contar o sucedido.
Eu como por norma fervo em pouca água, principalmente quando se trata da minha filha, fiz umas chamadas.
Às minhas amigas professoras.
Ao professor do centro de estudos.
A algumas amigas que não são professoras mas são mães.
Entretanto liguei para a escola.
Já estava mais calma.
Pedi para falar com a directora de turma.
A Dona Odete notou que pela minha voz a coisa não era boa.
Pedi para a professora me ligar.
Não estava, pedi à Dona Odete para lhe dizer que no dia seguinte lá estaria para falar com ela.
Sou daquelas mães que não passa a vida na escola.
A escola é o local de "trabalho" da minha filha.
Só lá vou se me chamarem.
Aguardei pelo dia seguinte.
A professora ligou, já me estava a preparar para sair, estava com a Diana, tinha o teste nas mãos.
Também não compreendeu o sucedido.
Perguntou à miúda se tinha acontecido alguma coisa entre ela e a professora, não, não acontecu nada.
Eu estava ouvir a conversa.
Transmiti à professora que queria uma cópiado PEI da Diana.
Queria ver os critérios de avaliação.
A professora pediu-me calma.
Queria falar com a colega.
Deixei, achei justo.
Não fui à escola, fiquei a aguardar notícias contudo disse-lhe:
-O que a professora de ciências fez é anti-pedagógico, tal coisa não se faz nem à Diana nem a outro aluno, além de ser anti-pedagógico é de uma frieza que só me leva a pensar que a colega não tem coração, assim sendo quando falar com a sua colega diga-lhe que ela será a única professora a respeitar todos os critérios de avaliação do PEI da Diana, mas diga-lhe por favor,caso contrário terei que ser eu a dizer-lhe.
Passaram dois dias a directora de turma ligou.
Falou com a professora de ciências, o que esta fez foi mostrar à Diana que num exame se ela não escrevesse o nome, o exame seria anulado.
Ok aceitei a justificação.
A professora tem algum problema de saúde?
É muda?
Porque não explicou tal situação à miúda?
Porque a baralhou a ela e aos colegas que não entenderam o porquê?
A professora de ciências diz que explicou à Diana.
A Diana diz que não.
É a palavra de uma contra a outra.
A minha filha atirou a toalha ao chão.
Ciências vai ser uma das disciplinas com a qual poderei contar com uma negativa.
A mente de cada um de nós pode ser a nossa liberdade ou nossa prisão.
Tudo depende dos pensamentos que cultivamos dentro de nós.
Nunca notaram que a forma como pensamos pode mudar o rumo da nossa vida? Pensamentos podem ser asas.
Quando se decide o que quer, os pensamentos vão adquirindo forma, tornam-se concretos e levam-nos a lugares incríveis, onde só uma mente que pensa à frente é capaz de chegar.
Nenhuma barreira é suficientemente forte para provocar uma desistência.
Mas os pensamentos também podem se tornar uma prisão, se não forem bem direccionados.
Se girarem à volta da amargura, pessimismo ou outras formas de negatividade, a vida aprisiona-nos e passa a acontecer num contexto limitado, dentro de cercas e sem mudanças ou avanços consistentes.
E Buda disse:
“A LEI DA MENTE É IMPLACÁVEL. O QUE TU PENSAS, TU CRIAS, O QUE TU SENTES, TU ATRAIS, O QUE TU ACREDITAS, TORNA-SE REALIDADE.”
Tudo está relacionado com a energia com que alimentamos os nossos pensamentos e desejos.
Depende também do quanto realmente acreditamos naquilo que pensamos.
Ao acreditar, começamos a caminhar em direção ao que queremos que aconteça, como se já antecipássemos o que ainda é impalpável.
Mesmo que algumas coisas não aconteçam no tempo que gostaríamos, é importante que já acordemos com pensamentos positivos e com sinceros desejos de que eles se tornem realidade.
Isto é muito poderoso! Produz força, inclusive, para nos ajudar a lidarmos com o que de inesperado acontece na nossa vida, o inevitável faz parte da história de todas as pessoas. As vantagens de saber direccionar os pensamentos são visíveis.
A pessoa que alimenta pensamentos positivos tem um semblante mais feliz e confiante, vive com mais determinação, aprende com as quedas e traça planos mais ousados.
Segue com coragem e sem o medo paralisante do desconhecido, que trava muita gente.
Olha para frente, mantendo as dores no passado e traçando metas para um futuro que, por essas características, tende a ser promissor.
Pensar positivo não se trata de uma teoria sem fundamento, é uma maneira eficiente e mais prazerosa de ver a vida.
É entender que acreditar no que se pensa é o primeiro passo para fazer acontecer.
O pensamento positivo tem o poder de levar a crer que tudo pode mudar a qualquer momento, e a crença de que essa mudança será para melhor, traz ânimo e disposição.
Afinal, sabemos de antemão que tudo depende da importância que damos.
Para quem ainda não deu conta dos benefícios, o ideal é educar a mente.
Pode-se começar com leituras e músicas que incentivem a manter a mente aberta para as coisas boas e passar a substituir palavras negativas por palavras positivas no dia a dia.
E a partir disso, deixar de pensar nos obstáculos apenas como problemas e percebê-los como desafios capazes de gerar aprendizagem e desenvolvimento pessoal.
Manter a mente ocupada com o que realmente é construtivo e importante tem um valor inestimável.