No processo de adopção muitas pessoas preocupam-se com o facto de tentarem ver refletida, nos seus filhos, a imagem de si mesmas. Acreditam que, se o filho morar dentro de “suas barrigas” serão mais parecidos ou mais identificáveis na vida quotidiana. Porém, a maioria esquece que, quando se tem filhos biológicos, um dos maiores desesperos que acontece logo após o nascimento é olhar para aquele bebé e não saber o que ele quer/precisa. Aliás, é comum a frase: “filhos não vêm com manual”. Isso significa que nem o filho biológico garante nosso entendimento do que ele precisa ou quer nessa vida. Sabem por que acontece isso? Porque filho é outra pessoa! E, ainda que nasça de dentro de você, ele ainda assim será outra pessoa. Portanto, não adianta preocuparem-se ou desesperarem-se em achar que o filho adoptado será um desconhecido, afinal, todo e qualquer filho é um desconhecido que nos propomos a conhecer ao longo da vida, seja ele do “mesmo sangue” que a gente ou não… a procedência pouco importa nessa questão. A partir do momento em que nasce, um filho cria individualidade, e nós pensamos em como entender essa individualidade porque não reconhecemos esses limites. Para tanto existe o amor. Para ajudar a superarmos as barreiras impostas, seja biológica ou racionalmente, abrindo caminho para o conheciemento. E o fato de não nos identificarmos, não entendermos ou não combinarmos com o filho não significa que não haja amor, mas sim, que estamos na luta por algo cada vez melhor (ou seja, há amor, mas não do jeito que se romantiza e vende por aí).
Vêem a contradição? Mães biológicas rejubilam ao voltar para casa com seus filhotes recém nascidos, porque ainda que os amem desde o primeiro momento e que eles tenham nascido de suas barrigas, ainda assim, elas não sabem o motivo do choro, do gemido, do choramingo, do resmungo. O mesmo acontece com o filho adotivo. A diferença é que, normalmente, ao sentir o estranhamento da separação dos mundos, com o filho adotado achamos que isso acontece porque ele não nasceu de nós. É aí que mora o engano, pois as mães biológicas também sentem a mesma coisa. Repito: o estranhamento acontece porque eles nasceram de nós (ou de outras pessoas) e, a partir do momento em que nascem, estão criando a própria história. Podem carregar o nosso sangue, mas terão um outro caminho, um caminho individual e unicamente deles. Essa diferenciação, essa separação, essa distinção acontece em qualquer tipo de maternidade. Toda e qualquer mãe trabalha muito para reconhecer seu filho e entendê-lo, seja ele adotado ou não. O choro será um dilema, as dores serão um enigma, as manias serão uma aprendizagem. Tanto faz a procedência dessa criança, nós sofremos mesmo! E não pense você que isso acontece só com filho bebé ou criança pequena, porque o filho adolescente é um enigma ainda maior, seja adotado ou gerado.
Portanto, aceite. Aceite que a frase “filho não vem com manual” foi criada por mães biológicas porque filho é um mistério em qualquer tempo ou formato… e estamos aqui para desvendá-los. Não importa se ele nasceu da sua barriga ou da barriga de outra pessoa. Porque o manual inexiste em qualquer tipo de filiação! A gente aprende, com o tempo, a entender e conhecer um filho. Hoje, conheço cada faceta da minha filha, Mas de dia para dia eles aparecem com um novo desafio para o qual eu raramente tenho uma resposta ou uma solução de imediato.
O ideal, acredite, é aceitar esse desafio e lutar ao lado dele, contar com ele, tal como uma planta, tratar dele, regá-lo, podá-lo para que daí nasça a planta mais linda do seu jardim.
O amor é simples, leve, libertador. O amor é companheirismo, presença, parceria. É reciproco, intenso e envolvente, onde só se ganha e nada se perde. Amar é doar-se por completo pra alguém sem medo do que esse alguém possa fazer com você. Amar é aceitar o outro por completo sem tirar nem alterar nada. Amor é aquele tempo que a gente nem tem e mesmo assim doa. Amor é chegar em casa, depois de um dia daqueles, e mesmo assim ter motivos pra sorrir porque o outro te olha como se não tivesse te visto há anos. Amor é segurar firme a mão do outro e sentir segurança suficiente pra entender que você estará presente não só enquanto tua mão envolver a dele, mas principalmente quando vocês estiverem distantes. Amor é mergulhar em um olhar que não te afoga, é transformar um abraço em um abrigo, é morar em alguém que mesmo com tantos defeitos e diferença, não te assusta.
Amar é dormir ao lado de alguém que te cura de qualquer preocupação, é acordar com alguém que te leva pra um lugar que você não tem ideia, mas mesmo assim aceita o desafio, porque o amor é capaz de enfrentar e superar qualquer obstáculo na vida. Amar é saber que ninguém é dono de ninguém. É ficar mesmo quando a pipoca queimar, o refrigerante perder o gás ou quando o filme for repetitivo, porque o que realmente importa pro amor é selar o encontro, é eternizar o momento e fazer de um sentimento uma memória. Amar é aceitar que o outro é livre e que se pode partir a qualquer momento. É aceitar que se doer, melhor deixar ir. Se ficar confuso, melhor partir. Amor é poder ser quem você é, não precisar fingir e permitir que o outro seja quem ele é, sem aparências, sem disfarces.
Amar é querer o bem do outro sempre, é torcer pelos sonhos e vibrar quando alcançá-los. Amar é sentir a alma do outro, e por isso, não fazer mal. Amar é não machucar porque, de alguma forma que a ciência não consegue explicar, isso vai te ferir também. Amar é sentir que às vezes será melhor ficar em silêncio e compreender com um só olhar o que a alma do outro quer dizer. Amar é não ter orgulho, se desfazer de todos esses joguinhos que usamos pra não ficar por baixo e não aparentar vulnerável demais. Amar é ser vulnerável, é se desfazer de todas as armaduras e se envolver de peito aberto. Amar não é se poupar, é doar-se por inteiro. É aceitar que nem sempre você estará certo, e se estiver, amar é reivindicar, relevar e perdoar também. O amor não tem a ver com alianças, expectativas, promessas ou contratos. Na verdade, se tem uma coisa pra te dizer é que não espere que alguém seja o seu modelo ideal. O ame enquanto for reciproco, e se for amor, será liberto, e se for liberto, você não vai querer moldá-lo ou transformá-lo em alguma coisa só pra te fazer bem. Se for amor, te fará bem exatamente do jeito que é. Sem egoismo, por favor!
O amor é compreensão. É acordar cedo só pra levar café na cama. É pôr uma música baixinha pra não interromper o sono. Amar é estar a vontade, ficar porque te fazem bem e fazer bem porque isso é o mínimo que você deseja. Amar é ter uma cama enorme e acordar espremido no sofá. É fazer fazer brigadeiro e lembrar de guardar a panela porque o outro ama raspar o restinho de chocolate. Amar é apresentar novas coisas, lugares e novas pessoas. Amar é muito mais ”tô indo agora” que ”não posso ir”.
Se você diz que só consegue amar uma pessoa porque ela é daquele jeito e não consegue vê-la de um outro, você provavelmente não a ama. Você quer ficar com ela e ponto. Existe uma diferença muito grande entre amar e só ficar porque você se sente bem. Amar vai muito mais além do que achar o cabelo dela lindo ou os olhos castanhos dele atentador. Amar vai muito mais além do que aquela tatuagem de âncora no braço dele e a de cereja no ombro dela que você acha um charme. Amar é aceitar o outro hoje e entender que as pessoas tem todo direito de mudar, deixar a barba crescer, pintar o cabelo de rosa, cortar o cabelo bem curto, trocar o Rock pelo Samba. E você não deixará de amar alguém porque ele resolveu trocar Nirvana por Zeca Pagodinho, porque ele prometeu que não faria uma tatuagem e hoje quer preencher todo o braço esquerdo. Você não deixará de amar alguém só porque ganhou uns quilos a mais desde o verão passado. São outros motivos que vão te desprender de alguém.
Quero dizer que, quem ama vai entender que o outro pode mudar quando bem quiser, vai aceitar a naturalidade das coisas, vai aceitar as mudanças físicas, engordar, emagrecer demais, adoecer, não mais andar. Amar é aceitar que as pessoas mudam, que são vulneráveis aos acasos da vida e que apesar de tudo isso, o sentimento não muda, porque o amor, você sabe, é imutável.
Estamos habituados a pensar que tudo o que de bom nos acontece é sorte e todo o mal é azar, mas não é bem assim.
Tudo na vida pode ser sorte ou azar.
Depende da maneira como aceitamos e vivemos.
Por exemplo:
Uma pessoa desesperada quer pôr termo à vida, sobe para uma ponte e atira-se ao rio, é tanto o azar que cai sobre a margem e sobrevive, com mazelas, mas sobevive.
Na altura sente-se o pior dos desgraçados, e acha que nem para se matar tem jeito, mas passados uns anos, e com a sua vida estabilizada, quer a nivel sentimenal, profissional e económico lembra-se do que lhe podia ter acontecido naquele dia, agora pensa que aquele foi o seu maior dia de sorte.
Outra pessoa, tinha o sonho de ganhar muito dinheiro e investia religiosamente no euromilhões, um dia o seu talão é premiado, de um dia para o outro ficou milinária e sem saber o que fazer a tanto dinheiro, gastou,esbanjou, divertiu-se à grande sem nunca se lembrar de acautelar o futuro.
Não poupou um centavo, e agora passados uns anos é deveras infeliz, não tem um tostão e pior que tudo isso está empenhada até aos ossos.
Viveu acima das sua posses e agora não sabe como pagar as dividas que acumulou.
Com grande mágoa, o dia em que lhe saiu o euromilhões foi o seu pior dia de azar.
Temos por hábito atribuir à sorte tudo o que nos traz de bom, um prazer imediato e ao azar tudo aquilo que nos incomoda, nos perturba de forma repentina ou prolongada.
Aqui é que está o grande equivoco, o TIMING, a capacidade que temos ( ou não) de descodificar os tempos de cada coisa, as suas causas e os seu propósitos.
A segunda pessoa podia converter aquele dia de sorte numa sorte para toda a vida, mas ficou de tal modo inebriada com o dinheiro que transformou esse dia, num dia de azar.
A primeira pessoa podia ter insistido na desgraça, podia tentar mais vezes, mas aprendeu a tirar partido da vida, das coisas, construiu em vez de destruir, e conquistou uma sorte permanente e uma confiança muito profunda em si mesma.
Estes são exemplos extremos, mas são verdadeiros, e provam que tudo pode ser sorte e tudo pode transformar-se em azar, até mesmo o que nos acontece de melhor.
Para que a sorte não se transforme em azar basta saber ler nas entrelinhas, aceitar,aprender, perguntar todos os dias e permanentemente sobre o valor das coisas, rever o que fazíamos antes do nosso momento de sorte ou azar, e repensar na nossa conduta para o futuro.
Não é fácil, mas é possível e acima de tudo desejável.
Nada acontece por acaso, sem uma razão, sem um propósito.
Quando temos sorte não devemos descansar sobre ela.
A sorte pode-se tornar inimiga na medida em que nos distrai do essencial e nos ilude de que tudo é fácil, tudo é possívele tudo está ao nosso alcance
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POR ESSAS E POR OUTRAS TER MUITA SORTE PODE SER SORTE OU PODE SER AZAR!!!!!!!!!!!!!!
O amor é simples, leve, libertador. O amor é companheirismo, presença, parceria. É reciproco, intenso e envolvente, onde só se ganha e nada se perde. Amar é doar-se por completo pra alguém sem medo do que esse alguém possa fazer com você. Amar é aceitar o outro por completo sem tirar nem alterar nada. Amor é aquele tempo que a gente nem tem e mesmo assim doa. Amor é chegar em casa, depois de um dia daqueles, e mesmo assim ter motivos pra sorrir porque o outro te olha como se não tivesse te visto há anos. Amor é segurar firme a mão do outro e sentir segurança suficiente pra entender que você estará presente não só enquanto tua mão envolver a dele, mas principalmente quando vocês estiverem distantes. Amor é mergulhar em um olhar que não te afoga, é transformar um abraço em um abrigo, é morar em alguém que mesmo com tantos defeitos e diferença, não te assusta.
Amar é dormir ao lado de alguém que te cura de qualquer preocupação, é acordar com alguém que te leva pra um lugar que você não tem ideia, mas mesmo assim aceita o desafio, porque o amor é capaz de enfrentar e superar qualquer obstáculo na vida. Amar é saber que ninguém é dono de ninguém. É ficar mesmo quando a pipoca queimar, o refrigerante perder o gás ou quando o filme for repetitivo, porque o que realmente importa pro amor é selar o encontro, é eternizar o momento e fazer de um sentimento uma memória. Amar é aceitar que o outro é livre e que se pode partir a qualquer momento. É aceitar que se doer, melhor deixar ir. Se ficar confuso, melhor partir. Amor é poder ser quem você é, não precisar fingir e permitir que o outro seja quem ele é, sem aparências, sem disfarces.
Amar é querer o bem do outro sempre, é torcer pelos sonhos e vibrar quando alcançá-los. Amar é sentir a alma do outro, e por isso, não fazer mal. Amar é não machucar porque, de alguma forma que a ciência não consegue explicar, isso vai te ferir também. Amar é sentir que às vezes será melhor ficar em silêncio e compreender com um só olhar o que a alma do outro quer dizer. Amar é não ter orgulho, se desfazer de todos esses joguinhos que usamos pra não ficar por baixo e não aparentar vulnerável demais. Amar é ser vulnerável, é se desfazer de todas as armaduras e se envolver de peito aberto. Amar não é se poupar, é doar-se por inteiro. É aceitar que nem sempre você estará certo, e se estiver, amar é reivindicar, relevar e perdoar também. O amor não tem a ver com alianças, expectativas, promessas ou contratos. Na verdade, se tem uma coisa pra te dizer é que não espere que alguém seja o seu modelo ideal. O ame enquanto for reciproco, e se for amor, será liberto, e se for liberto, você não vai querer moldá-lo ou transformá-lo em alguma coisa só pra te fazer bem. Se for amor, te fará bem exatamente do jeito que é. Sem egoismo, por favor!
O amor é compreensão. É acordar cedo só pra levar café na cama. É pôr uma música baixinha pra não interromper o sono. Amar é estar a vontade, ficar porque te fazem bem e fazer bem porque isso é o mínimo que você deseja. Amar é ter uma cama enorme e acordar espremido no sofá. É fazer fazer brigadeiro e lembrar de guardar a panela porque o outro ama raspar o restinho de chocolate. Amar é apresentar novas coisas, lugares e novas pessoas. Amar é muito mais ”tô indo agora” que ”não posso ir”.
Se você diz que só consegue amar uma pessoa porque ela é daquele jeito e não consegue vê-la de um outro, você provavelmente não a ama. Você quer ficar com ela e ponto. Existe uma diferença muito grande entre amar e só ficar porque você se sente bem. Amar vai muito mais além do que achar o cabelo dela lindo ou os olhos castanhos dele atentador. Amar vai muito mais além do que aquela tatuagem de âncora no braço dele e a de cereja no ombro dela que você acha um charme. Amar é aceitar o outro hoje e entender que as pessoas tem todo direito de mudar, deixar a barba crescer, pintar o cabelo de rosa, cortar o cabelo bem curto, trocar o Rock pelo Samba. E você não deixará de amar alguém porque ele resolveu trocar Nirvana por Zeca Pagodinho, porque ele prometeu que não faria uma tatuagem e hoje quer preencher todo o braço esquerdo. Você não deixará de amar alguém só porque ganhou uns quilos a mais desde o verão passado. São outros motivos que vão te desprender de alguém.
Quero dizer que, quem ama vai entender que o outro pode mudar quando bem quiser, vai aceitar a naturalidade das coisas, vai aceitar as mudanças físicas, engordar, emagrecer demais, adoecer, não mais andar. Amar é aceitar que as pessoas mudam, que são vulneráveis aos acasos da vida e que apesar de tudo isso, o sentimento não muda, porque o amor, você sabe, é imutável.
Iandê Albuquerque
ESTE TEXTO DIZ-ME MUITO E VOU REVELAR PORQUÊ NO PRÓXIMO POST
São os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós.
E embora vivam convosco, não vos peertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos.
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas moram na mansão do amanhã,
Que vós não podeis vistitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós,
Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força
Para que as sua flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do arqueiro seja vossa alegria:
Pois assim como elel ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável
" Gibran Khalil
A primeira vez que me disseram isto, após ter adotado a Diana, foi uma Grande amiga e eu adorei, sinceramente adorei e assimilei, de tal modo que digo isto a várias pessoas.
Depois em conversa com um colega de trabalho disse-lhe isto e ele disse-me para consultar este autor, adorei o texto e imprimi-o, estava sempre em frente ao meu computador, e lia e relia várias vezes, agora que não trabalho quando trouxe as minhas coisa para casa veio comigo e acreditem ou não está debaixo do meu colchão, pois quero que estas palavras nunca desapareçam do meu pensamento, para que possa sempre aceitá-las, para não sofrer quando a pequenita voar.