HÁ MUITO A FAZER!!!!
Antes de voltar a falar sobre a medicação, sim porque ainda não falei tudo sobre este tema, o que quero falar agora é sobre tudo o que há a fazer quando nos atribuem a adoção definitiva.
Ir ao tribunal de menores e provar por a+b à juiza que temos todas as condições de ficar com a criança, levar três testemuhas, pessoas que estiveram sempre dentro deste processo, é muito importante, pois se escolherem pessoas ao acaso, a coisa pode não correr bem.
Adoção concedida
Ir ao registo notarial e alterar a certidão de nascimento , o nosso nome fica registado como mãe da criança, é nossa, só nossa, no meu caso é minha e só minha pois como já falei anteriormente, foi uma adoção monoparental, logo não aparece nome de pai, É MINHA!!!!!
Tirar o cartão de cidadão, estar com uma criança que não parava um segundo para o fazer foi dose! as crianças tal como as grávidas e idosos deviam ser prioritárias, é que a certa altura começei a passar-me pois ela pura e simplesmnete NÃO PARAVA HELP!!!!, bom mas o que realmente interessa é que a Diana começa a ser alguém na sociedade, tem contibuinte, nº de segurança social etc.etc.
Mudar de hospital, a pequenita estava a ser seguida em Gaia, no hospital Santos Silva, para irmos lá tinhamos que apanhar dois metros, andar um bocadinho a pé ( pois! porque eu não conduzo), esta logística toda implicava ausentar-me do trabalho mais horas e da escola a mesma coisa. Eu sei que todo o processo de acompanhamento da Diana iria começar do zero, mas a nossa relação tambem não foi assim?
Ir à Segurança social, pedir o abono e passar lá 3 ou mais horas, foi o que mais me custou, é um sitio onde não gosto de ir, de todo, o ambiente é péssimo.
O que ainda fazia com regularidade era deslocar-me à Segurança Social do Porto para a Diana ser submetida a avaliações constantes, ainda hoje não sei qual o motivo, mas eram tantas coisa para fazer, tanta informação para reter que a certa altura bloqueei e comecei a filtar alguns assuntos, era muita coisa para tratar, mas nunca faltei às convocações, não podia pois isso implicaria desintresse pela criança, e não iria abonar muito a meu favor, o local era tão assustador, que a Diana com seis anitos escondia-se atrás de mim com medo das pessoas, que só diziam asneiras e insultavam toda a gente, daí haver um policia a impôr a ordem, não gabo o trabalho destas pessoas a sério, falam mal da função pública mas o pouco que presenciei meu Deus era de bradar aos céus.
Acabaram as visitas à Segurança Social, ufa! alívio, que alívio.
Médico de família, a Diana tinha obrigatóriamente que ter médico de família, como é óbvio, mas como o meu era 5 estrelas aceitou-a de imediato.
Mesmo já na adoção definitiva chamadas telefónicas regulares da assistente social e da psicóloga. Ninguém pode dizer que não somos acompanhadas.
Inicio das consultas no Hospital Pedro Hispano, bem sobre isso há muito para contar pois já lá vão 9 anos e ainda continuamos a ir lá com regularidade, médicos TOP, TOP mesmo, já comentei com a pediatra da Diana, em tom de brincadeira, claro, que a miuda vai ter 20 anos e ainda lá vai andar.
Um erro que cometi e que nenhum pai deve cometer foi o seguinte: a Diana uma vez pegou no boletim de saúde dela e sarrabiscou-o todo, ora eu peguei naquilo e deitei fora, mau, muito mau, toda a informação sobre o nascimento, sobre exames efetuados foram por água abaixo, bolas! no hospital começamos do zero.Lá está ninguém nasce ensinado e eu sou uma dessas pessoas.
Procurar novo local para dar continuidade à terapia da fala, o dela era muito longe, mas a despedida foi triste pois vi que as terapeutas adoravam a miuda e ela também, fiquei triste mas logisticamente este ainda era mais complicado.
Ora penso que foi tudo, se por acaso me lembrar de mais alguma coisa voltarei a falar sobre o assunto.