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mãedocoraçãosoueu

mãedocoraçãosoueu

E QUANDO COMEÇARES A NAMORAR!!!!!!!!!!!!!!

Quando os adolescentes se apaixonam, a tendência é que eles se esqueçam de tudo e vivam em função do relacionamento.

Parece que foi ontem:

Andava com a miúda ao colo, ia com ela ao parque, vestia-a toda "pipi".

Pois eis que um dia ela me vai aparecer com os seus namoradinhos.

É só depois desse susto é que vou dar conta que aquela ”criancinha” cresceu.

Rápido demais, talvez, mas a partir daí surgem as dúvidas. Muitas.

E que precisam de respostas urgentes e precisas.

Antes de me descabelar toda em preocupações, tenho que entender o que significam estas mudanças que ocorrem com os adolescentes e aprender a lidar com elas.

E se começar a ter problemas na escola? 
Quando os adolescentes se apaixonam, costumam achar que podem viver só do amor.

É uma crença romântica, típica de quem acha que vai viver assim para o resto da vida. Por esse motivo, algumas vezes a paixão provoca falta de atenção.

Pensam tanto no namorado que isso acaba por os prejudicar nas notas.

Temos que os fazer entender que o importante é o seu desempenho na escola.

A melhor solução é ter paciência, em vez de puni-los, o que pode levá-los a associar o castigo ao estudo,temos que procurar estabelecer trocas: quando tiver teste, têm que prometer que vão estudar no dia anterior.

Existe idade ideal para começar a namorar? 
Não existe uma idade certa.

Cada um desperta para o amor a seu tempo.

Mas essa iniciação está a ocorrer cada vez mais cedo

Essa precocidade já é um costume e, apesar de não ser nociva, inspira alguns cuidados.

 Precisamos de estar mais atentos se o relacionamento tomar um rumo que possa estar a prejudicá-los. Caso contrário, tudo bem.

O namorado não é uma boa influência. e agora? 
Se soubermos que a índole do namorado pode colocar em risco a sua saúde há que alertá-los.

Se tivermos provas de que o miúdo consome drogas ou não é um bom exemplo, precisamos dizer.

Às vezes, para evitar uma discussão, as mães preferem fingir que nada se está a passar.

Porém, essa omissão não ajuda em nada.

É nosso dever conversar com calma com os nossos filhos e tentar explicar os motivos da nossa insatisfação.

Deixar claro que a nossa atitude, muito mais do que uma forma de os controlar, está associada aos princípios e valores da família, que são muito importantes.

Ela contou-me que namora, mas não quer que os avós saibam 
Não posso aceitar essa situação.

Se a minha filha confia em mim e não nos avós, temos que tentar saber os motivos e contorná-los.

Tentar incentivá-la a contar.

Porém, se souber que eles não reagirão bem, conversar antes e prepará-los

Dizer que muita coisa mudou.

Que a neta cresceu e quer queiramos quer não, é igual a todas as outra meninas, nós também já passamos por lá, nunca esquecer isso.

Sei que vão dizer que os tempos são outros.

Mas é um facto e não podemos contorná-lo, por esse motivo incentivá-la sempre a dialogar.

Acalmem-se! Vamos ficar desorientados é normal 
Não se culpem por não saberem o que fazer ao descobrir que a vossa filha já namora.

Isto é o começo de uma etapa de desprendimento dos pais.

Quando são pequenos a mãe decide e a sua opinião é acatada.

Mas, na adolescência, os filhos procuram a liberdade.

O importante é  encararmos com naturalidade sem stresses.

Devo colocar limites no namoro? 
Independentemente da idade dos filhos, nós não devemos mudar os limites só porque eles começaram a namorar.

Se eles têm obrigação de ir à escola e, depois, estudar mais três horas em casa, a rotina deve continuar.

Da mesma forma, se tiver liberdade para sair, ha que manter a hora de voltar.

O namoro tem de acontecer no espaço que o adolescente já tinha.

Poque motivo terá que mudar?

O modo certo de lidar com o namorado da nossa filha 
Por mais que perguntemos o que foi que a nossa filha viu num rapaz como aquele, manter a calma e apostar numa convivência sadia.

Se ela decidir levar o namorado para casa, recebê-lo de braços abertos.

Não é preciso cobri-lo de atenções nem ficar de olho neles a toda a hora.

Vamos ser educados.

Bater de frente com os filhos, apenas por ciúme, pode prejudicar a nossa relação, e estamos a dar a bola ao adversário.

Por outro lado, dar dicas de métodos que evitam doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez, falar sobre o uso da  pílula e dos preservativos.

Os nossos filhos ainda não têm uma estrutura emocional ou financeira para manter uma criança sozinhos e devem ser incentivados a cuidar da saúde. 

O que é o ”ficar”? 

Estive a pesquisar e:
Esta expressão, muito usada entre os jovens, é vista com um pouco de preconceito pelos mais velhos.

O tão famoso ”ficar” refere-se a um namoro sem compromisso, que pode ou não tornar-se num relacionamento sério.

É uma forma de experimentar, um início para a vida amorosa.

Na maioria das vezes, representa o interesse sadio por outra pessoa e não passa de alguns beijos, abraços e carinhos até certo ponto descomprometidos.

Temos medo?

Sim temos quem não tem?

Mas faz parte.

Se me agrada?

Não, não me agrada de todo, pois já foram nossos e agora temos que os dividir, mas entar em conflito só irá afastá-los mais de nós.

É entar em rota de colisão e provavelmente nós é que vamos ficar a perder.

Se aceito bem o namoro na adolescência?

Não, confesso, não estou preparada, por mim ela começava a namorar aos trinta

Isto é o deixar voar.

POIS ENTÂO

Que assim seja

 

 

 

 

 

E POR FALAR EM EQUILIBRIO!!!!!!!!!!!!!!!!

Este é um tema que ainda me dá um aperto no coração, doeu tanto, acho que me doeu mais a minha do que à miúda

E nesta siruação tive que manter o equilibrio.

Estava a miúda no sétimo ano e pensava eu ,que estava tudo a correr bem, pensava eu!!!!!!

Quando de repente a meio do segundo período recebo uma chamada de um telemóvel que não conhecia, mas atendo todas as chamadas,mesmo não conhecendo o número e ainda bem que o fiz, era a minha filha:

-Mãe estás calma?

-Sim estou filha porquê?

Desata a chorar e diz-me que teve uma falta disciplinar, foi ao GAT e lhe apreenderam-lhe telemóvel, o que a preocupava era o telemóvel.

- O que aconteceu Diana?

-Chamei vaca a uma colega

-Porquê?

-Porque ela mandou-me pastar.

- Oh meu doce, não são só as vacas que pastam há outros animais que o fazem, porque levas tudo tanto a peito? Vou já para aí

Não foi tarde  nem foi cedo  saio da empresa a correr para a escola que por sorte ficava a 5 minutos a pé, mas acho que lé cheguei em 3 minutos ou menos, não interessa.

Ela vem ter comigo a chorar acompanhada de uma colega de turma e não consegue explicar o que se passou, a colega explicou, uma miúda da turma dela chamou "vaca, a uma colega e pediu à minha que se desse como culpada pois aoutra miúda já tinha algumas faltas disciplinares e não queria mais, e a minha assim fez disse à professora que tinha sido ela, ora nem é tarde nem é cedo, GAT, falta disciplinar e telemóvel apreendido, entretanto a miúda insultada diz-me:

- Dona Paula, não foi a Diana que me chamou vaca, foi a Gabriela e pediu à Diana para se culpar quando a professora perguntou quem dito tal coisa.

Peço para chamar o diretor de turma, recebeu-me a mim e às miúdas e ouviu a história, exigi o telemóvel, pois a falta que se lixe nem me estava a preocupar, mas não sendo a miúda culpada queria o telmóvel, e lá mo deram.

 OK passou.

Dias mais tarde recebo outra chamada desta vez da minha filha, novamente num pranto a dizer que a Gabriela tinha ido ao balneário e tinha destruido tudo o que estava no saco dela, chegou ao ponto de lhe partir a fivela do cinto, as fivelas são de metal!!! tal foi a raiva da miúda, a minha filha estava em pânico,eu ainda não estava a entender o que se passava, falo com uma colega ao telemóvel e a miúda também muito assustada contou-me o sucedido, pois a minha só me dizia que precisava de uma cinto, um cinto era só o que dizia.

Ao telefone com a colega digo:

-  Barbara o que aconteceu?

-Dona Paula foi a Gabriela. A Diana não devia ser amiga da Gabriela.

-Ok, mas repara a Diana só a tem a ela como amiga, vocês não lhe ligam.

-Não Dona Paula, a Gabriela é que não nos deixa chegar perto da Diana

WHAT?

Passei-me simplesmente passei-me, lá fui outra vez em modo corrida para a escola falar com o diretor de turma que por sua vez chamou o pai da miúda.

Após este episódio começam as reuniões com a Gabriela e o pai, várias reuniões pois era episódio atrás de episódio.

DOENTIO é só o que posso dizer.

A Gabriela mentia com todos os dentes que tinha, o pai defendia-a, claro era pai, vim a descobrir que ela enviava mensagens à minha filha, mensagens essas que o diretor de turma passou para uma pen, caso eu quisessse ir à policia.

Aliás eu também recebi mensagens tão insultuosas que nem queria acreditar , uma miúda de 11 anos com aquele tipo de linguagem!!!

Ainda desconfio que terá sido a mãe, mas não sei!!!!!!!!!!!!

 Um filme, filme de terror, devo dizer.

 Apetecia espancar a Gabriela.

Era esse o meu sentimento, serenamente só pedi para a Gabriela se afastar da Diana, mais nada, distância, eu queria distância.

Mais um episódio, a mãe da miúda liga-me,estou a trabalhar e desligo-lhe o telemóvel, já sabia que não era nada de bom, a senhora manda-me uma mensagem que sinceramente não tinha pés nem cabeça, depois liga à minha filha, que está no apoio de matemática e a professora ao ver quem era pede para ela desligar o aparelho, a Diana estava autorizada a deixá-lo ligado, caso necessitasse de algo ou se eu precisasse de falar com ela.

Mais uma reunião com a Gabriela a minha filha e o pai,mais aquela vontade de a espancar, pois segundo entendi ela disse à mãe que a minha filha tinha dito que ela ía ser retirada aos pais pela segurança social, mas na reunião não foi bem assim, não foi a Diana que disse tal coisa, quem foi não sei , a miúda baralhou-se toda, bem mais uma vez disse:

-Gabriela quero-te longe da Diana, longe! Distância.

Já não queria ouvir mais nada, já estava cansada e o diretor de turma não tinha palavras para tanta maldade.

O pai da miúda não gostou, mas eu queria lá saber, já nada me importava, ele nem sabia das mensagens, ficou a saber nas reuniões.

Continuo:

-E o professor vai separá-las nas aulas, e o Sr. Pai vai controlar isto senão vou mesmo à policia, estou farta, farta de perder horas de trabalho, farta de ver a minha filha em pânico, farta de aturar a sua mulher, falta de aturar a sua filha, farta de ser insultada.

FARTA FARTA.

O problema aqui resume-se ao seguinte, a mãe da Gabriela sofre de uma depressão crónica desde os 12 anos de idade.

A Gabriela entrou para o secundário com uma depressão, que quanto a mim não estava a ser bem tratada e a vítima era  a minha filha, como a mãe da Gabriela está em casa todo o dia, acreditava em tudo o que a filha lhe contava, não filtrava, e ligava para a minha filha, a sério! a miúda na altura tinha 13 anos, 13 anos! que mãe liga para uma miúda a pedir explicações?

 Muito mais haveria para contar, mas só tenho a dizer isto nós pais , aliás eu mãe, não nos apercebemos que os nossos filhos são vítimas de bullying, sendo ele psicológico, ou físico.

Sim, se os filhos não falarem connosco é muito díficil de detetar, caso da minha, e se vão bem dispostas para a escola, caso da minha.

A escola tem culpa?

Não.

Os professores sim pois muitos já se tinham apercebido e não disseram nada.

Remeteram-se ao silêncio, quiseram ficar isentos o porquê não sei.

Se tivessem agido as coisas não iriam tão longe.

Falta de altruismo, medo.

Não sei dizer.

O que é um facto é que a minha filha ía apavorada para a escola e eu não me apercebi.

Não me apercebi pois levantava-se sempre bem disposta.

Nunca manifestou pouca vontade de ir às aulas.

A minha filha sofria e eu não me apercebi.

Telefonava-me muitas vezes para falar de tudo e de nada e eu não me apercebi.

Mandava montes de mensagens sobre tudo e sobre nada e eu não me apercebi.

Por este motivo obriguei os professores a reprovar a Diana, obriguei mesmo.

Porquê?

Primeiro porque a Diana não estava preparada para o 8º ano.

Uma criança que vive em pânico não está atenta às aulas,mas sim a pensar no que a amiga irá fazer a seguir, com a agravante de ter problemas de concentração, associados ao deficit cognitivo, não tinha outra alternativa.

A Diana se transitasse de ano iria ficar na turma da Gabriela.

Até que ponto sacrificamos os nossos filhos para que tudo seja melhor?

SEMPRE QUE FÔR PRECISO, AS VEZES QUE FÔR PRECISO.

MAS DE UMA COISA TIVE A CERTEZA A MINHA FILHA É UMA MIÚDA MUITO FORTE

E TIVE QUE MANTER O MEU EQUILIBRIO, PARA QUE A MINHA FILHA MANTIVESSE O DELA.

ATRÁS DA PORTA!!!!!!!!!!!

Atrás da porta.

Escondo-me.

Fujo.

Refugio-me.

Tapo os ouvidos

Não quero ouvir.

Gosto de ouvir histórias de amor, gosto de conhecer pessoas que têm um casamento longo, nos dias que correm, digo do fundo do coração que fico muito feliz, para mim é a luz ao fundo do túnel, mas......

Há sempre um mas.

A P ficou viúva muito cedo.

Tinha duas filhas .

O marido morreu de repente, tinha 47 anos.

Fiquei incrédula.

Não queria acreditar.

Já não tinha ligação com a P.

Andamos a estudar juntas fomos grandes amigas, mas assim que começou a namorar com o falecido marido deixou tudo para trás.

Continuei com a minha vida.

Ela continuou com a dela.

Encontramo-nos quando a minha filha andava na piscina.

Sempre vestida de preto.

Não largava o preto.

Falamos de trivilidades e sobre as filhas.

Trocamos números de telemóvel.

Começamos a trocar mensagens.

Recebo uma mensagem dela a convidar-me para tomar o pequeno almoço.

Conversamos, relembramos velhos tempos.

Até que de repente a P começa a chorar.

Não entendi.

Começou a desabafar.

Após a morte do falecido marido, descobriu que este tinha amantes por todo o país, uma delas era vizinha deles e foi ao funeral.

Continuei calada.

Descobriu porque após 15 anos de casamento, e após a morte do marido decidiu ir ao computador dele.

Viu tudo no facebook.

Depois foi ao telemóvel, e viu tudo.

Com uma delas já tinha um relacionamento de 6 anos.

Perguntei qual era a maior dôr, a morte ou saber o que soube.

-Saber.

-Nunca contes ás tuas filhas, deixa-as ficar com a imagem que têm do pai.

-Não claro que não conto.

E chorava, eu não sabia o que dizer, ouvi apenas ouvi.

Preferia estar atrás de uma porta a ouvir esta conversa, tapar os ouvidos, não queria acredtar e fez-me deixar de acreditar cada vez mais, por isso não queria ouvir.

Confiava tão cegamente no marido que nunca se deu ao trabalho de ir ao computador, que segundo ela:

-Estava na sala, mesmo à minha frente, nunca tive curiosidade!!!!!!

E chorava, agarrei-lhe na mão e não soube o que dizer.

Ele trabalhava por turnos, ela também, as filhas muitas das vezes iam para os avós, nessa ocasião esteve lá em casa casa com uma das amantes durante uma semana.

Ela ia para o estrangeiro por motivos profissionais, foi nessa altura.

Nunca teria desconfiado? Nunca houve sinais? Se os houve não os quis ver?

Questionei-me tanto depois desta conversa!!!!!!!!

Os vizinhos de certeza que viram, mas todos se esconderam atrás da porta, quem não o faria? Quem teria coragem para lhe contar, sabendo que ela amava aquele marido tão cegamente?

Se eu tivesse visto, se eu soubesse.........

Ficaria atrás da porta de certeza.

Se a fechava?

Não sei responder.

 

 

 

 

 

HOJE É DIA DA MÃE!!! NÃO O DIA DA MÃE É TODOS OS DIAS!!!

Mãe, apesar da minha implicância, adoro-te. Eu sei que existem vezes que eu não me dou bem contigo. São poucas de facto, mas nem deviam existir, mas eu sou humana!!! Irrito-me, fico zangada. Falo coisas sem pensar, coisas que eu não deveria falar. Sei que muitas vezes parece que não te dou valor. Entende que é assim, pois eu já me acostumei com as nossas encrencas. Desculpa por todas as vezes que eu te desrespeitei, por todas as vezes que eu te magoei. Não era a minha intenção. Obrigada pelos dias que passaste a cuidar de mim. Obrigada por tudo o que me ensinaste. Obrigada pelo conforto das suas palavras. Obrigada por teres lutado por mim. Obrigada por nunca ter desistido de mim, ter insistido. Obrigada por tudo o que me fizeste, tu és tudo o que eu tenho. Quando estiveres triste, cansada, perdida, não te esqueças que tem alguém aqui que te ama mais que tudo neste mundo, incondicionalmente, que mataria e morreria por ti. Pois és o anjo que Deus me enviou eeu só tenho a  agradeçer por ter uma pessoa tão incrível como tu. 

Por diversas vezes eu magoei-a e ela continuou a olhar para mim com um sorriso nos lábios. Por diversas vezes a maltratei, e ela continuou a acarinhar-me enquanto eu chorava. Por diversas vezes eu  decepcionei-a e ela continuou ao meu lado. Foi ela que sempre me protegeu dos males do mundo. Que passou as noites em que eu não conseguia dormir acordada fazendo-me companhia. Foi ela que me abraçou e disse que ficaria tudo bem quando corri para seus braços por ter tido o coração partido. Foi ela que sempre me disse que aos seus olhos eu continuava a pessoa mais linda do mundo mesmo quando eu me achava feia. Foi ela que sempre cuidou das feridas no meu corpo quando eu era criança e das feridas do meu coração quando eu cresci, sim foi ela que me tirou do fundo do poço quando eu já não tinha forças para subir. E mesmo nas vezes que eu não dei o valor que ela merecia, ela não desistiu de mim, e sempre me recebeu de braços abertos sem pedir nada em troca. Ela sempre esteve ao meu lado a cada segundo da minha vida. Ela sempre cuidou de mim. Obrigada por nunca desistires de mim, por dedicares a tua vida para me fazer feliz.

Obrigada pela palmada na altura certa, doeu mas foi uma aprendizagem, para me ensinar que tudo na vida tem limites.

Obrigada pelos castigos.

Obrigada acima de tudo por me ensinares a ser mãe.

 Obrigada por me ajudares na educação da minha filha.

Obrigada por seres o um anjo na minha vida.

Porque eu acredito em anjos

Hoje deu-me para isto!!!

 

AQUI ME CONFESSO UMA OUTRA VEZ!!!!!!!!!!!!

Aqui me confesso mais uma vez, mas nada tem a ver com religião.

Poderão julgar-me pelo que vou confessar, mas primeiro leiam e depois julguem.

Já fui solicitada, se é que se poderá dizer, solicitada, não fui aliciada, fui solicitada para ser amante de alguns homens, grande parte colegas de trabalho, e alguns clientes da empresa.

A conversa era sempre a mesma, casados à mais de 20 anos, agora é só amizade, só estão com as  mulheres por causa dos filhos, blá, blá whiskas saquetas, por incrivel que pareça, a mesma ladainha.

Só um é que iria largar a mulher e vinha viver para o Porto para viver comigo, PANIQUEI, estava fora de questão.

Porque é que isto acontecia?

Não sei, não sou nenhuma top model, mas tenho uma carteristica que provavelmente os fazia olhar para mim como uma "tarada", sou muito brincalhona, sempre fui, no trabalho brincavamos muito, de tal maneira que a conversa enveredava para conversas mais intimas, mas não era apenas eu, tinha uma colega que me acompanhava, e quando começavamos, uma de nós tinha que sair pois a galhofa era tal, que tinhamos que pôr um travão,e por norma era eu, mas não passavam de brincadeiras, mas com todos os colegas, nunca mas nunca apenas com alguns, eramos assim com todos e era divertido,e sempre com o devido respeito, sempre, nunca houve pelo menos da minha parte qualquer malicia, ou outra intenção que não fosse a diversão, que sabia tão bem, criava um bom ambiente, e o pessoal vinha sempre até ao nosso escritório para darmos umas boas gargalhadas.

Contudo nunca quiseram uma relação extra conjugal com a minha colega, porquê?

Uma vez um colega novo na empresa comentou que eu e a minha colega eramos umas taradas sexuais, confrontei-o, pois trabalhavamos em parceria e não podia ficar com tal insinuação entalada, ficou perplexo, disse que me achava piada e que gostava das nossas brincadeiras, contudo com o passar do tempo e da convivência, quando vinha ao meu gabinete, já gostava muito de meter a mãozinha no ombro enquanto me lia um mail, eu sei ler um mail, sério!!! Comecei a não achar piada, embora fosse meu chefe e eu lhe desse apoio no trabalho, e ele também se juntasse à brincadeira, nada lhe dava o direito de pôr a mãozinha, entretanto foi embora, mas nunca houve stress. Mas não me entendam mal, nunca considerei isto como assédio, nunca, isto do assédio no trabalho tem muito que se lhe diga.

Com os clientes, não sei, talvez pelo facto de eu ser muito conversadora, de lhes dar atenção, de os ajudar em qualquer questão relacionada com o trabalho, não sei,mas ainda hoje mantenho uma relação de amizade com alguns clientes e fornecedores.

Com um desses homens já temos uma relação platónica há mais de 15 anos, engraçado, mas nunca passou disso, mas ainda se mantém nos dias de hoje, sempre lhe disse que ele era muito " betinho " e para "betinho" já tinha o meu namorado, sim eu namorava mas mesmo assim não era impedimento. 

O que me levou a não manter uma relação extra conjugal:

- Namorava

Depois de acabar o namoro:

- Era tudo mais simples mas:

- Adoptei uma menina

-Fui mãe

-Sou filha

-Nãi quero que os meus pais se envergonhem de mim, nunca

-Não queria de todo que a minha filha um dia viesse a saber, que exemplo seria para ela?

-Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti

-Nunca iria ficar de bem com a minha consciência, após o acto consumado

-A nossa relação no trabalho jamais iria ser a mesma

-Iria deitar tudo a perder

Agora que já não trabalho na empresa:

- Tenho uma filha

- A minha consciência continua a falar mais alto

-Tenho medo do que poderá acontecer depois, em relação a isto tenho medo

-Pode ser só "one night stand", mas pode não ser

Uma vez um colega de trabalho disse que eu deveria ser " Acompanhante de Luxo", cheguei a pensar seriamente na questão mas mais uma vez:

-A minha filha

-Não há dinheiro que pague o arrependimento

-Mas não digo desta água não beberei, antes " Acompanhante de Luxo" do que "Amante".

Agora já me podem julgar

 

 

 

 

 

NÓS DAMOS TRABALHO!!! NÃO!!!OS PAIS É QUE DÃO!!!

Os pais dão muito trabalho...

Nós, as crianças, reclamamos que todos os pais sejam atentos e especiais, ternos e mágicos, adivinhões e brincadores. E que, por mais preciosos que eles façam por ser, exigimos que se tornem, sempre, melhores pais.

Recordamos que os estragamos com mimos (por mais que nunca ninguém nos tenha dado a hipótese de fazermos, em relação a eles, um test drive, antes de os escolhermos só para nós). E que, apesar disso, temos sobre os ombros a pesada tarefa (que nunca regateámos) de olhar pela sua formação. Aliás, se fazemos birras ou lamúrias, se repetimos (mil vezes) um “já vou” e, outras tantas, o “não sei” não é porque seja essa a nossa vontade: é pelo brio de não pouparmos, um minuto que seja, na sua educação. E, por mais que a nossa dedicação não tenha limites, se lhes fazemos, sem descanso, a maioria das vontades, acorremos aos seus pedidos, toleramos os seus amuos, condescendemos com as suas regras (mesmo que, muitas vezes, eles próprios as não cumpram) é porque os queremos poupar às reclamações, por mais que isso acabe por consumir grande parte da nossa energia. Vendo bem, é por isso, e só por isso, que não correspondemos a uma ou a outra coisa que nos exigem. Unicamente porque, sem que se apercebam, e ao contrário da maioria de nós – que (como eles reconhecem) não dá problemas – os pais dão muito trabalho.

Aliás, e a este propósito, peca por tardio o reconhecimento da nossa condição de estudantes-trabalhadores e a consideração, para efeitos das deduções de que nos sentimos credores, do nosso trabalho para a sua formação (que, ao mesmo tempo que estudamos, é uma tarefa que nos ocupa o tempo quase todo). E que, se muitos de nós, ao chegarem aos trabalhos de casa, já não têm cabeça para mais nada, não é porque não queiram. É que, se já os pais dão as preocupações que se sabe, quando eles se organizam, com os professores, numa confederação de patrões das nossas vontades (com que tentam interferir no nosso dever de indignação) só nos resta acenar com moções de censura a tudo o que nos exigem, que ameace o contrato colectivo que, desde sempre, as crianças têm com a Humanidade. Onde se inclui aprender um ofício, como o de brincador. O colo e o mimo, com dedicação, e sem limite de tempo (acumuláveis com outras... retribuições). O direito a ser o filho único de cada pai (ao menos, trinta minutos, uma vez por semana). O direito às histórias da vida dos pais, contadas com os olhos e com uma voz com alma (e não como quem, em vez de se perder num livro comovente, lê o Diário da República). E a horas extraordinárias de pai e de mãe, “pagas” com mais ternura. (E se, a título de prémio de produtividade, como filhos, não levantarmos a mesa nem fizermos a cama, nos forem levar e trazer à escola, e nos pespegarem beijos amassarem com abraços, que isso nos seja reconhecido, desde aí, como direitos adquiridos que passem, obrigatoriamente, a constar, para sempre, como adendas às retribuições que nós merecemos.)

Lembramos, no entanto, que (contra a nossa aspiração secular) não existe uma entidade reguladora atenta aos desempenhos dos nossos pais. E que esse papel, muito mais que o reclamarmos para nós, devia ser de todos os avós (diante do qual eles nunca deviam vacilar): repreendendo os nossos pais (de preferência, na nossa presença) e açucarando os seus gestos, mais de acordo com as nossas nobres intenções. Recomendamos, aliás, que, sempre que pais e avós não estejam de acordo em relação à nossa educação, se decrete (já agora, por muito tempo!) a fiscalização preventiva da competência de quem nos educa, durante a qual passem a vigorar as regras dos mais velhos (que, como se sabe, são uma espécie de conselho de senadores cuja opinião nunca se devia ignorar).

Por tudo isto (unicamente, como forma de protesto), apresentamos a presente moção de censura, de forma a que nos seja reconhecida legitimidade para termos direito a:

1. À semana de trabalho de 40 horas – incluindo nelas aulas, ateliês de tempos livres, música, catequese, computadores, futebol ou ballet, e trabalhos de casa – a partir das quais todas as crianças deviam acumular, num banco de horas, os créditos com os quais tenham direito a reclamar outro regime contributivo por parte dos pais;

2. A brincar, todos os dias, por tempo generoso, sem o qual nunca se aprende nem a crescer nem a pensar;

3. A ter histórias contadas da alma para os livros, com as quais se vista com palavras, com personagens e com enredos tudo o que se passa dentro em nós;

4. E a ter pais que recuperem a capacidade para voltarem a conviver com o indispensável - seja a sentarem-se no chão, quando conversam baixinho; fecharem os olhos, enquanto brincam à cabra cega; verem formas nas nuvens, quando rebolam na relva ou fazerem bolos de chocolate, ao domingo, só para raparem as formas (com o dedo), sem ninguém ver;

5. Pais que deixem de correr, para chegarem a muitos lados ao mesmo tempo; porque, por mais que corram, todos os quilómetros do mundo nunca hão-de chegar para a distância que o coração é capaz de percorrer, entre um “tenho medo!” e  um “gosto de ti!” Pais que sejam atentos e especiais, ternos e mágicos, adivinhões e brincadores. E que, por mais preciosos que façam por ser, sejam, para sempre, melhores pais.

EU TENHO O DIREITO DE PROCURAR A MINHA HISTÓRIA!!!!

Quando adoptei a minha filha uma das clausulas do requerimento era:

"Permite que a criança quando chegar à maior idade procure a familia biológica?

Nem hesitei e respondi: SIm.

A Diana tem todo o direito de saber o porquê de a terem abadonado, porque não houve ninguém da familia que ficasse com ela, se é que tem familia,claro!!!

Aos dezoito anos tem todo o direito de ir à procura, nem que seja através de um canal e televisão, se não o conseguir fazer sozinha, se me perguntarem:

-E vai com ela?

-Não, não vou

Ele há coisas que não aceito e sendo como sou, nunca iria aceitar toda e qualquer desculpa que lhe dessem

Vai sofrer quando souber, sim vai, pois a história dela não é fácil de digerir, mas provavelmente será aí que ela irá descobrir que afinal o mundo não é côr de rosa, tal como ela o vê agora, é negro, muito negro, mas com 18  anos ou mais, não sei, poderá não ser aos 18, acho que ela vai aguentar, se não, eu estou aqui, estarei sempre aqui.

Sinceramente e do fundo do meu coração gostava que ela não tivesse essa vontade, mas tem esse direito, que não lhe pode ser negado.

O que vai descobrir?

Coisas sórdidas, do pouco que me foi dito pela Segurança Social, pois eles não se podem alargar muito, não convém, tudo está em segredo de justiça., pouco pode ser revelado, e além disso há algumas coisas que são meramente suposições, mas não quero falar delas, pois quando a minha filha se lembrar de ler o blog da mãe vai querer saber o que são as coisas sórdidas, e eu não quero contar. É passado, e o passado é para esquecer para ajudar a seguir em frente, senão é tal e qual uma corrente que nos aprisiona, e limita os nossos passos em direcção ao futuro, e a minha filha não deve ficar limitada, tem que abrir as asas e voar, procurar o seu caminho.

É tão grande o amor que ela tem por esta famíla, por tudo o que agora faz parte do seu mundo que eu espero nunca queira ela descobrir o que está do outro lado do espelho.

Poderá ser contraditório dizer isto após o post anterior, mas a minha filha tem um passado e isso ninguém lho tira.

Mas também tem um presente e um futuro, e o passado poderá escurecer o futuro, não vás à pocura, não queiras. 

Se penso na mãe biológica? Falo dela principalmente quando tenho que falar do deficit cognitivo da Diana que foi herdado dela, sim, é a única vez em que por vezes dou por mim a pensar, mas vou ser sincera são poucas, pois é tal a aceitação de que esta criança é minha que esqueço tudo o que está para trás, serei um pessoa cruel?

NÃO SOU A MÃE DA DIANA!!!!!!!!!!!!

E PORQUE OS OLHOS TAMBÉM COMEM!!!!!!!!!!!

Lembro-me que no filme Julia & Julie, há uma cena em que a Julia está fazendo uma Tarte Tatin (Torta Francesa de Maçãs, criada pelas irmãs Tatin, quando tentavam preparar uma torta tradicional e "erraram" a receita, deixando de colocar massa no fundo!) e quando vai desenformar a torta e ela se desmancha... Ela simplesmente "ajeita" o formato da torta, diz para as amigas  que nunca se deve pedir desculpas quando uma receita não dá certo. Afinal, até uma torta despedaçada pode ser deliciosa!!!

A nossa Tarte Tatin


Massa

  • 150 gr de farinha de trigo
  • 75 gr de manteiga
  • 20 gr de ovo (cerca de meio ovo)
  • 20 gr de leite
  • 15 gr de açúcar
  • 1 gr de sal
  • Mas podem usar massa folhada ou massa quebrada já feita, eu faço isso, se há coisa para a qual não tenho paciênca é fazer massas, mas ainda lá hei-de chegar, um passinho de cada vez.

Recheio

  • 5 a 6 maçãs à vossa escolha
  • 3/4 xícara de açúcar
  • 100 gr de manteiga

Comece por preparar a massa. Misture a manteiga cortada em cubinhos e a farinha de trigo com as pontas dos dedos, até formar uma farofa. Junte o açúcar, o sal, o ovo e o leite, misturando rapidamente com as mãos. Assim que der "liga", embale e coloque no frigorifico por 2 horas . Se quiser apressar, coloque 20 minutos no congelador.

Pré aqueça o forno a 190 graus. Descasque e corte as maçãs em 8 pedaços.

Numa uma frigideira que pode ir ao forno, prepare o recheio: aqueça levemente a manteiga, até derreter. 

Desligue o fogo e misture o açúcar. 

Arrume bem as maçãs no fundo da frigideira. 

Leve ao fogo alto por 10 minutos para caramelizar. 

Desligue o fogo e vire os pedaços de maçã para caramelizar do outro lado. Deixe no fogo por mais 5 minutos.

Abra a massa com um rolo, formando um círculo do tamanho da frigideira

Cubra o recheio, faça furinhos na massa e leve ao forno por 20 minutos.

Deixe esfriar por 30 minutos. Vire rapidamente a frigideira para um prato grande e reze para dar certo! 

Mas vou-vos mostrar algumas imagens que talvez possam ajudar.

Ajeite os pedaços de maçã e sirva morno, com sorvete de creme, calda de baunilha, chantilly ou creme confeiteiro! O que mais lhe agradar.

Quase pronta

Massa folhada por cima, sim por cima do recheio, não se esqueçam dos furinhos.

Deste modo ao virar para um prato nada de errado poderá acontecer, como é óbvio terão que dar um retoque aqui, outro ali para que ela fique como na primeira imagem, mas se não ficar igual, não importa desde que esteja saborosa.

Fácil não?

ANTES DE ESCREVER ALGUMA COISA!!!!!!!!!!!!!

Resultado de imagem para IMAGENS CRIANÇAS NA siria

QUERO LÁ SABER DOS OSCARS, QUERO LÁ SABER DO FESTIVAL DA CANÇÃO, O QUE VERDADEIRAMENTE QUERO SABER É:

O QUE VAI O MUNDO FAZER RELATIVAMENTE A ISTO:

UMA CRIANÇA DEVE CHORAR, POR BIRRA, POR ESTAR ABORRECIDA,UMA CRIANÇA DEVE CORAR  PORQUE SIM, MAS NUNCA DEVE CHORAR POR ESTE MOTIVO.GUERRA, GUERRA E MAIS GUERRA!!!!

 

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