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mãedocoraçãosoueu

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O PASSADO!!!!!!!!!!!!

75-awesome-looking-into-the-past-pictures-1-11401-1334347741-66_bigTodo filho que foi adotado carrega consigo um passado.Ele não apareceu do nada. Nem sempre é fácil lidar com isso, pois cada um tem sua história, e para ter sido reencontrada pelos pais adotivos essa criança passou antes por algumas experiências. Quando acolhemos e adotamos nosso filho preocupamos-nos bastante com ele, como é óbvio!!! Quais serão as perguntas (e quais serão as respostas), como vai lidar com sua própria história? irá  sofrer? irá sentir-se abandonado? Vai querer procurar seus parentes de origem… são muitas as questões que nos vêm à cabeça em relação às situações que nosso filho enfrentará. Contudo, há um momento (na verdade, alguns momentos) em que somo " apanhados" a tentar “reviver” a história de nosso próprio filho.

Quando abraçamos um filho gerado por outra pessoa (muitas vezes desconhecida) é mais do que natural pensarmos sobre a sua história e em como lidar com o passado que carrega.

Não há segredo. Tudo na vida do adoptante deve ser sincero e transparente (claro, evitando os arroubos de agressividade ou frieza que não ajudam em nada qualquer processo de adaptação). Por isso, todas as vezes em que pensar em como devia ser a mãe biológica de seu filho, ou ficar com medo de ter que encarar o passado dele, lembre-se: isso é normal. Não se culpe por pensar e sentir essas coisas. Aceite suas reacções e procure compreendê-las. Unir a compreensão aos questionamentos é uma forma adulta de superar e aceitar suas próprias dificuldades.

Não permitir a si própria sentir coisas normais do processo de adaptação pode ser negativo, pode criar feridas ou provocar aquela situação na qual “não se pode falar no assunto porque cria um clima insustentável a qualquer momento”.

Rompa barreiras, tanto suas quanto as que tem em relação ao passado de seu filho, aceite suas dúvidas e lide com elas de forma paciente. Tentar imaginar o rosto da mãe biológica, do pai biológico, a situação em que eles se encontram atualmente, pensar em como foi o parto, a separação…o porquê? Pois temos todo o direito de questionar o porquê, tudo isso faz parte da nossa forma humana de entender e abraçar também o passado de nosso filho adotivo. O amor incondicional passa por tudo isso: medo, aceitação, superação e plenitude. E é por isso que temos a incrível capacidade de nos adaptarmos. Não se culpe, não se proíba. Entendendo a si mesmo(a), você entenderá cada vez mais sua história para dar apoio quando seu filho precisar de você nesses mesmos momentos que ele enfrentará ao longo da vida.

OUTRO CAPITULO QUE MARCOU A MINHA VIDA

A Bi, tal como disse no post anterior recuperou, sem sequelas e o que viemos a saber foi que ela hipertensa e nunca quis saber, associado ao facto de fumar e tomar a pilula, a coisa despoltou-se, a sorte dela segundo os médicos foi que o nosso colega ao virá-la de lado o sangue não se espalhou pela cabeça, foi para o lado esquerdo da mesma, por esse motivo toda a operação se centrou nesse lado, por esse motivo o cabelo rapado do lado esquerdo. MAS O QUE CONTA É QUE AINDA HOJE ESTÀ BEM

Passam-se uns anos e às 7 horas da manhã, a preparar-me para ir trabalhar e levar a miúda à escola, recebo uma mensagem de uma colega/amiga de trabalho, pois porque naquela empresa havia pessoas que depois de serem colegas e após se conhecerem melhor tornaram-se amigas, como estava a dizer recebo uma mensagem a dizer:

"Cris o marido da Bi morreu"

Eu não queria acreditar no que estava a ler, eu conhecia o Rodrigo, fui a muitos almoços de famíla da Bi na aldeia com ele, confratenizamos muitas vezes, foi como uma bomba aquela mensagem.

Pensei, " ele suicidou-se" e porquê o pensar isto?

Porque ele estava desempregado e pelos vistos estava com uma depressão

Incrédula, simplesmente incrédula, lá fomos ao velório, a empresa permitiu que fossem 3 de cada vez, mas eu não entrei na capela, não consigo, não gosto de ver as pessoas que conheço, mortas, gosto de ficar com a imagem delas em vida, senão essa imagem fica-me gravada na memória para sempre, quando são pessoas que conheço e pelas quais nutro simpatia, tal como vizinhos, pais de amigas, mas com os quais nunca contactei pessoalmente,ex colegas de trabalho, é uma coisa , agora pessoas com as quais privei, não consigo.

O que viemos depois a saber é que o Rodrigo era diabético, a Bi não sabia, ele era muito reservado, como não tomava a insulina, estava escondida na gaveta da mesa de cabeceira, isso associado à depressão fez com que ele tivesse um enfarte, estava a ver televisão com a mulher, foi à casa de banho e como nunca mais saía de lá ela foi ver e ele estava caído no chão.

Para mim foi muito difícil aceitar isto, ele tinha 54 anos a Bi 53 naos, ninguém morre aos 54 anos,ninguém fica viúvo aos 53 pelo menos não devia, a ideia que tenho comigo é que as pessoas deviam morrer após os cem anos, nunca antes, sou uma TONA sim sou mas é assim que eu penso, então quando se está a falra de pessoas que conhecemos há uns anos e com as quais convivemos, é muito dificil aceitar estas tragédias.

MAIS UMA HISTÓRIA QUE FICA GRAVADA NO MEU ALBUM DAS COISAS TRISTES

 

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