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mãedocoraçãosoueu

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DIZER NÃO É UMA ARTE!!! NÃO VOLTAR ATRÁS É UMA OBRA DE ARTE!!!!!!!!!

A minha filha na Quarta pediu para ir a uma festa na escola " Festa da noite Branca", festa essa a acontecer na Sexta Feira.

-Não.

Foi a minha resposta

-Porquê?

-Em tempo de aulas não há festas.

-Porquê?

-Porque tens um e apenas um teste a cada disciplina e tens que estudar para passar de ano.

-Mas eu levanto as notas ( tem 4 negativas).

-Não e não.

A minha filha sabe que por andar no ensino especial, transita de ano, mas a mãe não quer que isso aconteça só porque sim, tem que adquirir conhecimentos, podem ser poucos, mas tem que ser.

Acatou o meu Não.

Na quinta começa o chorrilho de mensagens, queria ir à Festa Branca, que se ia aplicar, isto no total são 30 mensagens, pois ainda não respondi à primeira e já começam a entrar mais 2 ou 3, ligo-lhe de imediato, pis detesto mensagens, sempre detestei.

Entretanto toca o telemovel, não conhecia o número mas atendi.

Era a Mãe da miúda com quem ela iria à festa.

Diz que só deixa a filha dela ir se fôr com a minha, pergunto:

-Porquê?

-Por que a Diana é muito ajuizada e eu confio nela.

-Pois mas a Diana não vai.

-Mas pode estar descansada porque eu vou buscá-las à meia noite e vêm logo para casa e amanhã acordo-a para ir ao ATL.

E expliquei porquê

-Eu sei disso e não duvido da Senhora, mas chegar a casa deitar e não deitar, depois sei como são a miudas pois ainda ficam na conversa, logo, vai-se deitar tardissimo e não vai ter rendimento nenhum no dia a seguir.

-Tem toda a razão, a minha filha vai chumbar, diz-me a Senhora.

Respira Paula, respira fundo

- Mas devia explicar isso à sua filha e não a devia deixar ir.

-Se não a deixar ir ela fica revoltada e é pior.

Respira Paula, respira ainda mais fundo.

-Pois!!!Entendo, mas a Diana não vai, e eu já a tinha convencido disso e agora ela está farta de me chatear, além disso não pode pôr em cima das minhas e das costa dela essa responsabilidade, a filha da Senhora deve ter mais amigas.

-Mas eu só confio na Diana.

-Pois!!! Mas eu não volto com a palavra atrás, e além disso no Sábado ela tem ATL e tem que ir, porque no próximo Sábado tem uma actividade nos escuteiros.

-Pois, a filha da senhora tem essas atividades a minha não, e se eu não a deixar ir então é que não estuda mesmo.

-Mas a Diana não vai, e mais uma vez lhe peço, não nos coloque essa responsabilidade nas costas.

Eu entendi a Senhora, entendi perfeitamente, é mãe solteira com duas filhas, o pai é ausente, não tem o suporte familiar que eu tenho e trabalha por turnos, tendo que deixar as miúdas entregues a elas próprias, não lhe invejo a vida que tem. Alíás esta é a vida dela e de muitas mães, eu é que tenho sorte.

Continuam as mensagens da minha filha.

Solução para esta situação.

-Vais jantar fora com a mãe e com os meus amigos.

-O restaurante tem entradas?

Santa inocência, que hei-de eu fazer com esta miúda

-Claro que tem, todos têm.

-Ok, ou contigo

Problema resovido, foi comigo ao Sushi, comeu que se fartou e ficou toda contente.

No dia seguinte foi para o ATL .

Se foi a melhor solução?

Para mim foi.

Vitória, Vitória acabou-se a história.

 

 

 

 

 

 

 

 

O PASSADO!!!!!!!!!!!!

75-awesome-looking-into-the-past-pictures-1-11401-1334347741-66_bigTodo filho que foi adotado carrega consigo um passado.Ele não apareceu do nada. Nem sempre é fácil lidar com isso, pois cada um tem sua história, e para ter sido reencontrada pelos pais adotivos essa criança passou antes por algumas experiências. Quando acolhemos e adotamos nosso filho preocupamos-nos bastante com ele, como é óbvio!!! Quais serão as perguntas (e quais serão as respostas), como vai lidar com sua própria história? irá  sofrer? irá sentir-se abandonado? Vai querer procurar seus parentes de origem… são muitas as questões que nos vêm à cabeça em relação às situações que nosso filho enfrentará. Contudo, há um momento (na verdade, alguns momentos) em que somo " apanhados" a tentar “reviver” a história de nosso próprio filho.

Quando abraçamos um filho gerado por outra pessoa (muitas vezes desconhecida) é mais do que natural pensarmos sobre a sua história e em como lidar com o passado que carrega.

Não há segredo. Tudo na vida do adoptante deve ser sincero e transparente (claro, evitando os arroubos de agressividade ou frieza que não ajudam em nada qualquer processo de adaptação). Por isso, todas as vezes em que pensar em como devia ser a mãe biológica de seu filho, ou ficar com medo de ter que encarar o passado dele, lembre-se: isso é normal. Não se culpe por pensar e sentir essas coisas. Aceite suas reacções e procure compreendê-las. Unir a compreensão aos questionamentos é uma forma adulta de superar e aceitar suas próprias dificuldades.

Não permitir a si própria sentir coisas normais do processo de adaptação pode ser negativo, pode criar feridas ou provocar aquela situação na qual “não se pode falar no assunto porque cria um clima insustentável a qualquer momento”.

Rompa barreiras, tanto suas quanto as que tem em relação ao passado de seu filho, aceite suas dúvidas e lide com elas de forma paciente. Tentar imaginar o rosto da mãe biológica, do pai biológico, a situação em que eles se encontram atualmente, pensar em como foi o parto, a separação…o porquê? Pois temos todo o direito de questionar o porquê, tudo isso faz parte da nossa forma humana de entender e abraçar também o passado de nosso filho adotivo. O amor incondicional passa por tudo isso: medo, aceitação, superação e plenitude. E é por isso que temos a incrível capacidade de nos adaptarmos. Não se culpe, não se proíba. Entendendo a si mesmo(a), você entenderá cada vez mais sua história para dar apoio quando seu filho precisar de você nesses mesmos momentos que ele enfrentará ao longo da vida.

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