FALSIDADE!!!!BASTA SABER LER OS SINAIS!!!!
Não é nada fácil descobrir que alguém é falso.
Afinal de contas, a falsidade requer um alto grau de simulação espontânea.
Os falsos são super habilidosos para dissimular o que sentem.
Os falsos são gentis à sua maneira.
Os falsos dizem exactamente aquilo que esperamos ouvir.
São uns artistas, uns bons artista, os melhores, merecedores de um óscar.
Detectar a falsidade exige de nós muito foco, e, em geral as presas fáceis dos falsos costumam ser as pessoas distraídas, desatentas, desfocadas.
É nos momentos de distração e entrega que acabamos por cair na rede da falsidade.
Muitas vezes acreditamos mesmo que a maldade que supostamente estamos a ver ver está nas nossas mentes, na nossa mania de achar que temos “aquele sexto sentido torto” e que, por esse motivo, aquela atitude maldosa só pode ser uma fantasia.
Nesse momento, embora não saibamos, estamos a dar de bandeja ao outro as chaves dos nossos sonhos, das nossas fraquezas, das nossas ilusões.
Damos corda, e mais corda e mais corda.
E, quando já nos encontramos enlaçados, sofremos o golpe.
No entanto, verdade seja dita, não há algoz, vilão ou carrasco, caso não haja uma vítima disponível.
Não há história mal contada que vingue, se não houver aquele que ofereceu o enredo de mão beijada, a quem não se devia confiar uma única linha da trama.
Vítimas existem, até à página dois. Porque em geral no final da página um, os maus já começam a dar pistas das suas intenções.
E se não as vimos foi porque escolhemos tapar os olhos para as evidências.
O segredo é aprender a olhar mais além, reconhecer nas bocas dissimuladas aquilo que elas escolhem habilmente não dizer.
O segredo é olhar nos olhos, os olhos revelam tudo, porque brilham quando deveriam calar e usam da opacidade para ocultar o prazer de destruir.
O segredo é dar corda.
Quem fôr do bem, vai fazer um laço, e quem for do mal, vai acabar por se enforcar mais dia menos dia.
Só resta aprender direitinho a calcular o comprimento da corda, porque sempre haverá o risco de que ela acabe sendo suficiente para levar junto o nosso querido pescocinho.