QUANDO O AMOR FALA MAIS ALTO!!!
Voltando atrás no tempo, lembro-me perfeitamente que um dos meus maiores medos quando a Diana era pequena, quando digo pequena, quando tinha 6 anos, pois foi com essa idade que ela veio para mim, era andar de carrro.
Eu não conduzo, não tenho carta, apavora-me e com as atrocidades que vejo na estrada, bem, vou continuar a andar a pé, de transportes públicos, ou à pala dos outros.
Á parte esta divagação, nessa altura o meu pai levava-nos, a mim para o trabalho, à miúda para a escola, que era mesmo ao lado.
Todos os dias ia aterrorizada, a criança ia atrás na sua cadeira, como é óbvio, sendo o meu pai muito cauteloso a conduzir, devido à idade, pois os reflexos já não são os mesmos, mesmo assim eu ia em pânico, isto porque tinha medo que algum daqueles/as condutores/as que por norma não respeitam os sinais de trânsito e estão sempre com pressa para chegar sei lá onde, não entendendo porém, que se tiverem um acidente a pressa acaba, ponto final,eu pensava:
Não sou eu mas era assim que me sentia
E se alguém vem contra nós a bate na porta do lado da miúda?
E se acontece alguma coisa?
Que reação teria
É que nestas alturas vem ao de cima o pior de nós
Tinha dias em que não pensava nisto,mas eram raros.
Tal como todos os filhos a minha é especial, mas tem um pouquinho mais, tem um pouquinho mais de luta, tem um pouquinho mais de procura, tem um pouquinho mais de dever a cumprir.
Não me levem a mal mas é uma AMOR MAIOR.
E perdê-la era inquestionável