VIVER COM ARREPENDIMENTO!!!!!!!!!NÃO OBRIGADA!!!!!!!!!!!
A Diana tem uma paixão por estes avós que começou antes de se "apaixonar" por mim.
Rimos juntos.
Discutimos juntos.
Mas não nos zangamos.
Aliás nunca me zango com vocês pois se vos perco como vou pedir desculpa por ter sido estúpida.
Sim eu às vezes consigo ser muito estúpida.
Mal educada, nunca.
Mas chamo-vos à atenção sobre coisas às vezes tão banais que nem faz sentido.
Depois arrependo-me.
E passa logo.
Nesse aspeto acho que tenho bom feitio , passa logo.
Sei que há bons e maus pais.
É inevitável.
Se todos gostassemos do branco, o que seria do preto?
Mas se eu tenho uns pais maravilhosos, porquê estar com quezilias que não levam a lado nenhum?
Como é óbvio há quezilias.
Há momnetos.
Há dias.
Nem sempre estamos bem dispostos.
Faz parte
Somos uma família perfeita mas com muitas imperfeições.
Mas se Deus me deu esta família porquê criar atritos onde não existem?
Há muitos anos em conversa com uma grande an«miga ela desabafou que se estava a passar com a mãe.
A minha resposta foi imediata.
-Eu raramente me zango com os meus pais.
Ficou calada.
Refletiu.
Eu continuei.
-Não me zango com os meu pais pois imagina, no dia anterior discutíamos por algum motivo, amuavamos, deixavamos de falar, imagina que no dia seguinte algo acontece como iria pedir desculpa? Como poderia redimir o meu erro?
Não, não iria conseguir viver com esse peso.
E viver com esse peso seria perder anos de vida, disso tenho a certeza.
Continuou calada e após uns minutos.
-Paulinha nunca tinha pensado nisso, com a agravante que só tenho mãe, não tenho pai a quem pudesse pedir colo e desculpa.
Tenha eu o discernimento, sempre o discernimento de consertar o que estraguei, não de propósito, mas poqrue estava num dia mau, ou porque a minha mãe me disse algo que não me agradou.
E tem todo o direito de o dizer.
É mãe.
Ponto final.
O meu pai não, o meu pai é pacífico.
Gosta de estar no cantinho dele a ver televisão.
Também me zango com ele, mas depois digo um disparate e a minha filha diz outro e é gargalhada geral
A minha mãe não.
A minha mãe é orgulhosa.
Fica ferida.
Não aceita.
É preciso saber lidar com ela.
É preciso saber dar-lhe a volta.
É como uma rotunda.
Ou sabes para onde vais ou andas ás voltas e mais voltas até encontrares o teu caminho.
Se não o encontares perdes-te, encostas à berma e perguntas.
Não podes voltar para trás só porque te enaganaste no caminho.
A minha mãe é assim.
Um osso duro de roer.
Mas eu sei lidar com ela.
São muitos anos " a virar frangos".
São muitos anos à volta da mesma rotunda.